A estreia da série “Senna” na Netflix gerou polêmica, especialmente por minimizar o papel de Adriane Galisteu, última namorada do piloto. Enquanto Xuxa Meneghel teve um episódio inteiro dedicado a sua relação com o tricampeão, Galisteu aparece por apenas 2 minutos e 34 segundos na trama. Essa escolha reacendeu antigos debates sobre a influência da família Senna na narrativa.
A decisão de reduzir a presença de Galisteu foi condicionada por Viviane Senna, irmã do piloto e responsável pelo controle da narrativa familiar. Ela exigiu que a apresentadora fosse retratada apenas como “mais uma namorada”, excluindo qualquer menção à ideia de que Galisteu poderia ter sido viúva de Ayrton. A justificativa era evitar conflitos familiares, mas isso gerou críticas entre fãs e espectadores, que veem a abordagem como injusta para a história do piloto.
Adriane Galisteu, por sua vez, adotou um tom conciliador ao se pronunciar. Ela afirmou que se sentiu honrada por ser lembrada na produção, apesar do tempo de tela reduzido. Além disso, reafirmou o carinho e respeito que sempre demonstrou pela memória de Senna, conforme expresso em seu livro “Caminho das Borboletas” e em outras homenagens ao piloto ao longo dos anos.
Nas redes sociais, a exclusão de Galisteu motivou debates, muitos questionando a integridade histórica da série. Fãs apontaram que o relacionamento dela com Senna, ainda que breve, foi significativo, especialmente nos meses finais da vida do piloto. Críticos destacaram que o foco desproporcional em outros relacionamentos, como o de Xuxa, reflete as tensões históricas entre Galisteu e a família Senna.
A série “Senna” é uma superprodução que se propõe a explorar a trajetória do piloto, mas o tratamento dado às figuras que compuseram sua vida pessoal continua gerando controvérsias. Disponível na Netflix desde 29 de novembro, a obra segue dividindo opiniões tanto pelo roteiro quanto pelos bastidores da produção.
Fontes: Notícias da TV, Observatório do Cinema, Terra.