Na última sexta-feira (7), um voo da American Airlines que partiria de Austin, Texas, com destino a Charlotte, Carolina do Norte, sofreu um atraso de quase cinco horas devido a uma situação inusitada e preocupante. Um passageiro alterou o nome de seu ponto de acesso Wi-Fi para “Tem uma bomba no avião”, gerando pânico e acionando protocolos de segurança rigorosos.
De acordo com a ABC News, um jovem passageiro notou o nome suspeito da rede Wi-Fi e imediatamente alertou uma comissária de bordo. A tripulação informou o piloto, que inicialmente comunicou aos passageiros que o atraso se devia a uma “questão administrativa”. Posteriormente, o piloto esclareceu que a verdadeira razão era a presença de um hotspot com nome ameaçador.
As autoridades foram acionadas e agentes de segurança embarcaram na aeronave, solicitando que o responsável pela “brincadeira” se identificasse. Diante do silêncio, todos os passageiros foram desembarcados e submetidos a uma nova triagem de segurança. As bagagens também foram removidas e inspecionadas por cães farejadores. Após uma verificação minuciosa, nenhuma ameaça foi encontrada, e o voo decolou por volta das 18h15, com um atraso significativo em relação ao horário previsto de 13h42.
A Administração de Segurança no Transporte (TSA) enfatizou que ameaças de bomba são levadas muito a sério e que todos os passageiros e bagagens foram reexaminados para garantir a segurança de todos a bordo. A TSA também informou que o incidente não afetou outras operações no Aeroporto Internacional de Austin-Bergstrom.
Este episódio destaca a importância de comportamentos responsáveis em ambientes de aviação. “Brincadeiras” desse tipo não apenas causam atrasos e inconvenientes, mas também mobilizam recursos significativos de segurança e podem resultar em sérias consequências legais para os envolvidos.