O Rio de Janeiro acabou de escrever um capítulo dourado em sua história: o Carnaval de 2024 foi declarado o melhor da última década, com números que impressionam até os mais céticos. Além da explosão de cores e ritmos, a festa movimentou R$ 6,5 bilhões em todo o estado, segundo balanço divulgado pela Secretaria de Turismo. Desse total, R$ 5,5 bilhões ficaram concentrados na capital, impulsionados por uma ocupação hoteleira que beirou os 100% em regiões estratégicas.
Hotelaria em êxtase: quase não sobrou quarto!
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), a cidade atingiu 98,62% de ocupação em seus 45 mil leitos disponíveis. O destaque foi o Centro do Rio, próximo ao Sambódromo da Marquês de Sapucaí, que registrou 99,37% de taxa de ocupação. Já na badalada orla de Copacabana e Leme, o índice chegou a 99,18%, confirmando o apelo turístico mesmo fora do circuito oficial. “Foi uma recuperação espetacular após os anos de pandemia. O Rio mostrou que segue como capital mundial do Carnaval”, afirmou um representante da ABIH.
Bares e restaurantes em ritmo de folia
O setor gastronômico também surfou na onda: estabelecimentos relataram aumento de 40% no movimento em comparação a 2023, segundo o Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio. A região da Lapa, tradicional reduto de blocos de rua, teve filas que se estendiam por quarteirões. “Vendemos o triplo de caipirinhas em relação ao ano passado”, comemorou um dono de bar na área.
Dados extras da festa:
- Público recorde: Segundo a Prefeitura, mais de 5 milhões de pessoas circularam pela cidade durante os sete dias de festa, incluindo 1,2 milhão de turistas estrangeiros.
- Sambódromo lotado: Os desfiles das escolas de samba atraíram 75 mil espectadores por noite, com ingressos esgotados para a disputa das campeãs.
- Impacto social: A geração de empregos temporários ultrapassou 350 mil vagas, segundo o Sindhotéis.
E o próximo ano?
Autoridades já projetam investimentos em infraestrutura para 2025, com foco em ampliar a capacidade de transporte e segurança. Enquanto isso, o Rio respira aliviado – e orgulhoso – ao provar que, mesmo em tempos desafiadores, seu Carnaval segue sendo “o maior show da Terra”.
Fontes complementares: Prefeitura do Rio, Sindicato de Bares e Restaurantes, dados de ocupação hoteleira divulgados pela ABIH e relatórios de impacto econômico do governo do estado.