Fontes em Brasília indicam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) está prestes a apresentar uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. A expectativa é que o procurador-geral, Paulo Gonet, encaminhe a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) antes da reunião agendada entre o presidente Lula e os ministros do STF nesta quarta-feira, 19 de fevereiro. Essa antecipação visa evitar especulações sobre possíveis influências externas no processo judicial.
Advogados e assessores próximos a Bolsonaro já se preparam para a iminente ação da PGR, que pode ocorrer nos próximos dias. A denúncia deve incluir acusações de organização criminosa e tentativa de golpe, entre outros crimes relacionados.
Após a apresentação da denúncia, caberá ao STF julgar o ex-presidente. Caso a denúncia seja aceita, o processo seguirá para julgamento, onde Bolsonaro poderá ser condenado pelas acusações apresentadas.
Paralelamente, o presidente Lula convocou uma reunião ministerial para esta segunda-feira, 20 de janeiro, na Granja do Torto, com o objetivo de definir as prioridades do governo para 2025. Espera-se que, durante o encontro, sejam discutidas estratégias para enfrentar os desafios políticos e econômicos do país, incluindo as repercussões da possível denúncia contra o ex-presidente.
A antecipação da denúncia pela PGR antes da reunião entre Lula e os ministros do STF busca evitar teorias conspiratórias que possam surgir caso a denúncia fosse apresentada após o encontro. Dessa forma, as autoridades pretendem garantir a transparência e a imparcialidade do processo judicial em curso.
Com a iminente denúncia, o cenário político brasileiro pode passar por mudanças significativas, especialmente no que diz respeito ao futuro de Bolsonaro e de seus aliados. A sociedade aguarda os desdobramentos desse processo, que poderá redefinir os rumos da política nacional nos próximos anos.
