Com o retorno das aulas nas escolas públicas e privadas de todo o país, uma nova regra promete mudar o dia a dia de alunos, professores e pais: a Lei 15.100/2025, que proíbe o uso de celulares durante as aulas, recreios e intervalos em todas as instituições de ensino básico. A medida, que visa melhorar o foco dos estudantes e reduzir distrações, já está em vigor, mas ainda gera dúvidas sobre sua implementação e fiscalização.
A lei, sancionada no final de 2024, foi inspirada em experiências internacionais, como França e China, onde o uso de dispositivos móveis em salas de aula já é restrito. No Brasil, a decisão divide opiniões. Enquanto educadores defendem que a proibição pode aumentar a concentração e o rendimento escolar, alguns pais e alunos questionam a medida, argumentando que os celulares são ferramentas importantes para pesquisas e comunicação em casos de emergência.
Segundo o Ministério da Educação, as escolas terão autonomia para definir como a lei será aplicada, mas devem garantir que os dispositivos fiquem desligados ou guardados durante o período de aulas. Algumas instituições já anunciaram que vão instalar armários com chave para que os alunos guardem os aparelhos, enquanto outras planejam campanhas de conscientização sobre o uso responsável da tecnologia.
Especialistas em educação destacam que a proibição pode ser uma oportunidade para repensar o papel da tecnologia nas salas de aula. “O celular pode ser uma ferramenta poderosa de aprendizado, mas também uma grande distração. O desafio é encontrar um equilíbrio”, afirma Maria Fernanda Almeida, pedagoga e consultora em educação digital.
Enquanto as escolas se adaptam à nova realidade, pais e alunos aguardam mais orientações sobre como a lei será fiscalizada e quais as consequências para quem descumprir as regras. Uma coisa é certa: o ano letivo de 2025 começa com um debate quente sobre o lugar da tecnologia na educação.
E você, o que acha da proibição dos celulares nas escolas? A medida vai ajudar ou atrapalhar o aprendizado? Deixe sua opinião nos comentários!
