A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou recentemente uma denúncia que destaca o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como o principal alvo de grupos golpistas associados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Relatos indicam que esses grupos mantinham uma rivalidade declarada com os ministros do STF, especialmente com Moraes, devido às suas decisões firmes contra atos antidemocráticos.
Em janeiro de 2024, Moraes afirmou que celebrar os ataques de 8 de janeiro de 2023, quando sedes dos Três Poderes em Brasília foram invadidas, constitui crime por instigar uma nova tentativa de golpe. Essa declaração reforçou a animosidade dos grupos bolsonaristas em relação ao ministro.
A denúncia da PGR detalha planos dos golpistas para desestabilizar as instituições democráticas, com foco particular em ações contra membros do STF. A rivalidade com Moraes intensificou-se após suas decisões que resultaram na prisão de diversos envolvidos em atos antidemocráticos e na disseminação de notícias falsas.
Especialistas em direito constitucional apontam que as tentativas de intimidar ou atacar membros do Judiciário representam uma grave ameaça ao Estado de Direito e à independência entre os poderes. As investigações continuam em andamento, buscando identificar todos os envolvidos na trama golpista e assegurar que sejam responsabilizados conforme a lei.
A sociedade civil e diversas entidades manifestaram apoio ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes, enfatizando a importância de preservar as instituições democráticas e combater qualquer tentativa de subversão da ordem constitucional.