O governo federal está propondo uma isenção do Imposto de Renda (IR) para indivíduos que ganham até R$ 5.000 mensais. Essa medida visa aliviar a carga tributária sobre a população de menor renda. No entanto, o presidente da Confederação Nacional das Finanças (CNF), Rodrigo Maia, destacou que o custo dessa isenção deverá ser compensado por grandes empresas.
Maia argumenta que, embora a intenção seja beneficiar os trabalhadores de baixa renda, é crucial garantir que a arrecadação do Estado não seja comprometida. Para isso, propõe-se que as grandes corporações assumam uma parcela maior da carga tributária, equilibrando as contas públicas.
Em contrapartida, o presidente da CNF sugere que mesmo os cidadãos de menor renda contribuam com uma alíquota simbólica, por exemplo, R$ 10 mensais. Segundo Maia, essa contribuição mínima reforçaria a percepção de que todos os segmentos da sociedade participam do financiamento do Estado brasileiro.
A proposta ainda está em fase de discussão e deverá passar por debates no Congresso Nacional antes de qualquer implementação. Especialistas apontam que a medida pode trazer alívio para milhões de brasileiros, mas enfatizam a necessidade de um estudo aprofundado sobre os impactos econômicos e fiscais dessa mudança tributária.
