No último domingo (16), familiares e amigos de Marcelo Arruda realizaram um protesto em Foz do Iguaçu, manifestando-se contra a decisão judicial que concedeu prisão domiciliar a Jorge Guaranho, condenado pelo assassinato de Arruda. Os manifestantes exigiram que Guaranho cumpra sua pena de 20 anos de prisão em regime fechado.
O crime ocorreu em julho de 2022, quando Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do PT. Jorge Guaranho, então policial penal federal, invadiu a celebração e atirou em Arruda, que não resistiu aos ferimentos.
Após um julgamento realizado em Curitiba, Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado. No entanto, menos de 48 horas após a condenação, uma decisão judicial permitiu que ele cumprisse a pena em prisão domiciliar, o que gerou revolta entre os familiares e amigos da vítima.
Durante o ato, os manifestantes expressaram indignação com a mudança no regime de cumprimento da pena e pediram justiça para Marcelo Arruda. Eles destacaram a importância de combater a violência política e garantir que crimes dessa natureza sejam punidos de forma adequada.
O caso de Marcelo Arruda tornou-se emblemático na luta contra a violência política no Brasil, evidenciando a necessidade de medidas efetivas para coibir atos de intolerância e assegurar a justiça para as vítimas e suas famílias.