O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conquistou o apoio de seus pares para rejeitar alegações de suspeição e seguir no julgamento do caso que investiga uma possível trama golpista. O caso, que está sendo analisado pela 1ª Turma do STF, envolve supostos planos de execução contra figuras políticas de destaque, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio Moraes.
O magistrado se tornou o principal protagonista de uma decisão histórica que autorizou a Polícia Federal a prender os suspeitos de envolvimento no plano criminoso. A investigação aponta para um movimento orquestrado por membros de grupos extremistas que planejavam a morte de figuras do governo federal, em uma tentativa de desestabilizar a democracia e as instituições do país.
A decisão de Moraes de seguir à frente no caso, apesar das tentativas de questionamento de sua imparcialidade, foi respaldada pelo STF. Em sua argumentação, o ministro rejeitou os pedidos de suspeição, defendendo que a condução do processo deve continuar sem interferências, dado o caráter da investigação e a gravidade das acusações envolvidas. Com isso, o julgamento sobre os envolvidos no esquema golpista segue em curso, mantendo o foco na responsabilização dos suspeitos e na proteção da ordem democrática.