Proteção à infância é urgente: veja como denunciar violações de direitos e salvar vida

A proteção de crianças e adolescentes é uma responsabilidade coletiva que exige ação imediata diante de qualquer sinal de violência ou violação de direitos. Dados recentes do Disque 100, serviço nacional de denúncias, revelam que, apenas em 2023, mais de 95 mil casos de violações contra menores foram registrados no Brasil, incluindo agressões físicas, abusos sexuais e negligência. No Paraná, o número de denúncias recebidas pelo 181 cresceu 15% no último ano, segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado.

Como agir em situações de risco:

  • Emergências: Acione a Polícia Militar pelo 190.
  • Denúncias anônimas: Disque 100 (canal nacional) ou, no Paraná, utilize o 181.
  • Acompanhamento legal: Procure o Conselho Tutelar da sua região ou o Ministério Público para formalizar a denúncia e garantir medidas protetivas.

Especialistas reforçam que a omissão diante de casos suspeitos pode agravar a vulnerabilidade das vítimas. “Muitas vezes, a denúncia é a única chance de interromper ciclos de violência. A sociedade precisa ser aliada nessa rede de proteção”, afirma Maria Helena Weber, coordenadora da Childhood Brasil.

Dados alarmantes reforçam a urgência:
Um relatório da UNICEF (2023) aponta que 60% das violências contra crianças ocorrem dentro de casa, frequentemente praticadas por conhecidos. Além disso, apenas 30% dos casos são reportados, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A subnotificação é um desafio, especialmente em regiões com menor acesso a serviços de assistência.

Iniciativas de apoio:
Campanhas como Proteja Brasil e Faça Bonito (18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes) mobilizam a população para a causa. Escolas e unidades de saúde também têm papel crucial na identificação de sinais de violência, como mudanças abruptas de comportamento ou marcas físicas.

Não se cale!
Denunciar é um ato de cidadania e proteção à infância. Como lembra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), “a prioridade absoluta é garantir direitos à vida, à saúde e à dignidade”. Se testemunhar ou desconfiar de violações, não hesite: sua ação pode salvar vidas.

Fontes consultadas: Ministério dos Direitos Humanos, Secretaria de Segurança Pública do Paraná, UNICEF e Childhood Brasil.


Abrir bate-papo
Como podemos ajudá-lo?
Verified by MonsterInsights
What do you like about this page?

0 / 400