Parece piada, mas é a dura realidade da educação no Paraná. Recentemente, o Tribunal de Justiça determinou a manutenção do Programa “Parceiros da Escola”, que, na prática, está desrespeitando a Constituição e prejudicando o início do ano letivo. A decisão técnica da juíza Diele Zydek, que suspendeu o programa, foi assertiva, e sua anulação por meio de manobras judiciais não é apenas ilegal, mas também uma afronta à comunidade escolar.
O projeto, que deveria ser um auxílio à educação, nada mais é do que um instrumento para beneficiar empresários do setor educacional – aqueles mesmos que sempre estiveram contra a verdadeira valorização da educação pública no Paraná. É importante questionar: quem está realmente ganhando com isso? Não são os alunos, não são os professores, nem os funcionários das escolas. São os empresários que lucram com a privatização e terceirização da educação, sem qualquer compromisso com a qualidade do ensino público.
Empresários ganhando enquanto a educação perde
Ao invés de investir no fortalecimento da escola pública, no salário digno para os professores e na melhoria das condições de trabalho, o governo Ratinho Jr. decide direcionar recursos públicos para iniciativas privadas que não trazem benefícios diretos aos alunos. Esse programa, além de inconstitucional, alimenta a lógica do lucro em cima da educação, enquanto os profissionais da educação, como professores e funcionários, continuam a ser negligenciados.
Desde 2015, esses trabalhadores da educação estão sem aumento salarial, um descaso total com a classe que é fundamental para a construção de um futuro melhor para o Estado. Enquanto o governo segue beneficiando interesses privados, a valorização do profissional da educação parece ser a última coisa em sua lista de prioridades.
O verdadeiro prejuízo para a educação no Paraná
Manter o programa do jeito que está é colocar em risco não só o início do ano letivo, mas também o próprio futuro da educação no Paraná. O governo, ao invés de investir no que realmente importa – como a qualidade do ensino, o apoio aos educadores e a valorização das escolas públicas – prefere seguir com um projeto que favorece poucos, enquanto toda a comunidade escolar sofre as consequências.
Não podemos mais tolerar que empresários lucrativos continuem ditando os rumos da educação, enquanto os professores e funcionários das escolas continuam sendo tratados com desdém. O Paraná merece mais do que isso.
O que acha dessa versão mais detalhada? Ela aborda a questão da privatização e da falta de valorização dos profissionais da educação de maneira mais profunda. Podemos fazer mais ajustes ou incluir outros pontos, se necessário.
