Silêncio é Quebrado: APP-Sindicato de Maringá se Pronuncia Sobre Agressão a Professor e Cobra Medidas Urgentes

A violência em escolas e o assédio sofrido pelos professores são problemas cada vez mais frequentes no Brasil, especialmente após a pandemia. Além disso, muitos educadores também sofrem com a desvalorização profissional.

Maringá, PR – Após um fim de semana de silêncio, a APP-Sindicato – Núcleo Sindical Maringá – se manifestou nesta segunda-feira (3 de junho) a respeito da agressão sofrida pelo professor Valter Mesti na última quinta-feira, 29 de maio, no Colégio Estadual Vital Brasil. A entidade emitiu uma Nota de Repúdio e Cobrança ao NRE de Maringá, destacando a gravidade do ocorrido e exigindo ações concretas.
Na nota, a APP-Sindicato descreve a agressão como “brutal” e relata que o educador sofreu uma crise nervosa. A entidade ressalta que o episódio não é isolado, sendo um reflexo do aumento da violência nas escolas públicas e da desvalorização dos profissionais da educação por parte do governo e da Secretaria de Educação (SEED).
A manifestação sindical aponta para um cenário de pressão e assédio contínuos, onde professores e funcionários são cobrados por metas inatingíveis, penalizados com redução salarial e expostos a classificações injustas em casos de adoecimento. A omissão do governo e o abandono da SEED, que, segundo a nota, ignoram as condições precárias de trabalho e a insegurança nas escolas estaduais, agravam a situação.
Até o final da sexta-feira (31 de maio), o Núcleo Regional de Educação de Maringá (NRE) não havia emitido nenhum posicionamento oficial sobre o caso. A APP-Sindicato classificou essa omissão como “inadmissível” e cobrou, com urgência, uma manifestação do NRE, além da adoção de medidas efetivas para garantir a segurança de toda a comunidade escolar.
A entidade reiterou seu compromisso em continuar cobrando publicamente e formalmente por respostas e ações. A nota finaliza com um apelo contundente: “A escola deve ser um espaço de formação, respeito e acolhimento — e não um cenário de violência, assédio e negligência. Basta de omissão! Basta de abandono! Meu trabalho tem valor. Minha vida não tem preço!”.
Onde a busca por soluções para a violência nas escolas deveria começar para garantir um ambiente seguro para educadores e alunos?

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