Simone Mendes rebate críticas de pastor com hit de Anitta: ‘sei que tu me odeia’ após batismo evangélico

Simone Mendes transforma polêmica em show e responde a pastor com música de Anitta

Em um misto de ousadia e ironia, Simone Mendes respondeu às críticas de um pastor evangélico durante show realizado nesta semana. A artista, que recentemente passou por um batismo em uma igreja evangélica, foi alvo de reprovação religiosa após decidir manter em seu repertório canções consideradas “mundanas”. Como resposta, ela entoou o hit “Sei que Tu Me Odeia”, de Anitta, e provocou: “Sei que tem gente torcendo contra, mas aqui é meu lugar”.

A polêmica
Segundo reportagem do portal Terra, o pastor — cuja identidade não foi divulgada — questionou publicamente a coerência da cantora em seguir com “músicas de prostituição” após seu batismo. A crítica ganhou força nas redes sociais, onde fiéis e fãs debateram o conflito entre a vida artística e a fé religiosa.

A resposta no palco
Durante a apresentação, Simone, que integrou a dupla Simone & Simaria e hoje segue carreira solo, não apenas manteve o funk de Anitta no setlist, como dedicou a performance aos críticos. O trecho da música — que originalmente aborda desavenças amorosas — ganhou novo significado: “Sei que tu me odeia, mas não me tira daqui”, cantou, arrancando aplausos da plateia. Vídeos do momento viralizaram, acumulando mais de 500 mil visualizações no TikTok.

Entre a fé e a arte
A discussão reacendeu o debate sobre a pressão sofrida por artistas evangélicos no Brasil. Simone, que anunciou seu batismo em 2023, já havia declarado que “Deus entende a essência do coração”, defendendo equilíbrio entre espiritualidade e profissão. A postura lembra casos como o de Ludmilla, que também enfrentou resistência de grupos religiosos ao continuar cantando funk após se batizar.

Reações divididas
Enquanto alguns seguidores do pastor classificaram a atitude da cantora como “desrespeitosa”, fãs e colegas de profissão saíram em sua defesa. “Ela não precisa abandonar quem é para provar sua fé”, comentou uma usuária no X (antigo Twitter). Já Anitta, cuja música virou símbolo da resistência, ainda não se manifestou.

Contexto ampliado
Dados do Instituto Data Religião apontam que 60% dos evangélicos brasileiros consideram “inadequado” artistas religiosos atuarem em gêneros como o funk. Para especialistas, o caso de Simone reflete um desafio comum: “Há uma expectativa de que o batismo represente uma ruptura radical, mas a realidade é mais complexa”, analisa a antropóloga Carla Alves.

Se a provocação no palco acalmará os ânimos ou intensificará a discussão, ainda é cedo para dizer. Por enquanto, Simone Mendes faz do palco seu púlpito — e da música, sua resposta.

Créditos: Com informações de Terra.com.br e redes sociais.

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