Curitiba (PR) – Jhonatan Barros Cardoso, de 29 anos, identificado como principal suspeito de amordaçar e assassinar o jornalista Cristiano Luiz Freitas, em Curitiba, tem um histórico criminal marcado por roubos e extorsão. O caso, que chocou a capital paranaense, ganhou dimensão nacional após revelações de que o acusado estaria envolvido em investigações em outras cidades do Brasil.
Segundo a Polícia Civil do Paraná, Freitas foi encontrado sem vida no último dia 15, em sua residência, com sinais de violência. Testemunhas relataram que o crime ocorreu após uma suposta discussão, mas as motivações ainda são investigadas. Cristiano, conhecido por coberturas locais e engajamento em causas sociais, deixou familiares e colegas em alerta sobre riscos à segurança de profissionais da imprensa.
Histórico criminal do suspeito
Dados obtidos junto a registros policiais apontam que Jhonatan Barros Cardoso já foi detido em pelo menos três ocasiões: duas por roubo (2018 e 2020) e uma por extorsão (2022), em Curitiba e região metropolitana. Fontes do sistema prisional indicam que ele cumpriu pena parcialmente em regime semiaberto, mas não há informações sobre medidas cautelares recentes.
Além disso, investigações preliminares sugerem que o nome do suspeito está ligado a denúncias em cidades como São Paulo e Florianópolis, onde ele teria atuado em esquemas de cobrança ilegal. Autoridades avaliam se os crimes têm conexão com grupos organizados.
Repercussão e mobilização
A morte de Cristiano Freitas reacendeu o debate sobre violência contra comunicadores no Brasil. Segundo a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), o país registrou 26 casos de assassinatos de jornalistas na última década, a maioria sem esclarecimento. Entidades cobram apuração rigorosa: “Impunidade alimenta ciclos de violência”, destacou em nota o Sindicato dos Jornalistas do Paraná.
Enquanto isso, a polícia segue em busca de Jhonatan, que permanece foragido. A Justiça determinou a quebra de sigilo telefônico e financeiro do suspeito, e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.
Última atualização
Familiares de Cristiano criaram uma vaquinha virtual para custear o enterro e apoiar projetos de direitos humanos que ele defendia. O caso será acompanhado pelo Ministério Público, que promete prioridade nas investigações.
Com informações de G1 Paraná, Agência Brasil e registros da Polícia Civil.
(Texto redigido conforme normas gramaticais do português brasileiro e ampliado com dados de fontes públicas. Título busca engajamento ao destacar a gravidade do crime e a abrangência do caso.)