Taxistas do Rio de Janeiro são flagrados cobrando preços abusivos em corridas ‘no tiro’

No Rio de Janeiro, a prática ilegal conhecida como “corrida no tiro” — quando taxistas estabelecem um preço fixo sem utilizar o taxímetro — tem gerado preocupação entre passageiros e autoridades. Durante o Carnaval de 2024, por exemplo, taxistas credenciados no entorno do Sambódromo foram flagrados cobrando até R$ 300 por corridas que, pelo taxímetro, custariam cerca de R$ 50.

Em janeiro de 2024, a Prefeitura do Rio realizou uma operação no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) para coibir essa prática. Agentes flagraram motoristas oferecendo preços fixos sem a utilização do taxímetro, desrespeitando as normas vigentes.

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) estabelece que as corridas de táxi devem ser cobradas pelo taxímetro, com tarifas regulamentadas. A bandeirada inicial é de R$ 6,20, com a tarifa I (de segunda a sábado, das 6h às 21h) a R$ 3,65 por quilômetro, e a tarifa II (de segunda a sábado, das 21h às 6h, e em domingos e feriados) a R$ 4,38 por quilômetro.

Para orientar os passageiros, a Prefeitura disponibiliza tabelas com estimativas de preços para diferentes trajetos, especialmente em locais de grande movimentação turística, como aeroportos e rodoviárias. No entanto, é importante ressaltar que a cobrança deve ser feita exclusivamente pelo taxímetro, sendo vedada a imposição de valores fechados.

A prática de cobrar preços abusivos prejudica a imagem dos taxistas e afeta diretamente os passageiros, que muitas vezes se veem sem alternativas de transporte, especialmente em horários de grande demanda ou em eventos na cidade. As autoridades municipais reforçam a importância de denúncias por parte dos usuários para coibir essas irregularidades e garantir um serviço de transporte justo e transparente.

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