Em um movimento estratégico que promete impactar a tramitação de uma futura Medida Provisória (MP) no Congresso Nacional, os presidentes da federação União Progressista (UPB), Antonio Rueda (União Brasil), e Ciro Nogueira (Progressistas-PP), anunciaram nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados, que fecharam questão em torno da MP que o governo enviará com o objetivo de aumentar a arrecadação.
A decisão de “fechar questão” significa que os partidos que compõem a UPB – ou seja, o União Brasil, o Progressistas (PP) e o Cidadania, que formam a federação – deverão seguir a orientação da liderança e votar de forma unânime a favor ou contra a matéria. Embora o teor exato da MP ainda não tenha sido divulgado pelo governo, a antecipação de um posicionamento tão enfático por parte de duas das maiores bancadas do Congresso sugere um alinhamento inicial importante e pode facilitar a aprovação da medida.
Historicamente, medidas provisórias que visam aumento de arrecadação costumam ser pontos de grande debate no Congresso, gerando discussões acaloradas sobre a pertinência das ações, o impacto na economia e na população, e a justiça fiscal. O governo, por sua vez, argumenta que o aumento da arrecadação é crucial para o equilíbrio das contas públicas e o cumprimento de metas fiscais.
O fechamento de questão por parte da UPB e do Progressistas demonstra a força política de ambos os líderes e a capacidade de articulação para mobilizar suas bancadas. Resta agora aguardar a divulgação da MP pelo governo para que o teor detalhado possa ser analisado e para que as demais forças políticas do Congresso Nacional se posicionem diante do que se desenha como um importante teste para a governabilidade e para a capacidade de articulação do Executivo.
Qual sua opinião sobre o fechamento de questão por parte dessas federações antes mesmo da MP ser enviada ao Congresso?
União e Progressistas selam acordo por MP da Arrecadação: o que isso significa para o Congresso?
