“O último Porto Seguro para o Capital”: ouro atinge recorde histórico de US$ 3,5 mil por onça em meio a crise institucional nos EUA


O ouro atingiu um marco sem precedentes nesta terça-feira (22/4/2025), com os contratos futuros ultrapassando os US$ 3,5 mil por onça-troy (equivalente a 31,1 gramas) pela primeira vez na história. O patamar inédito, registrado às 7h08 (horário de Brasília) na bolsa Comex, reflete a turbulência nos mercados globais após o presidente Donald Trump ameaçar demitir Jerome Powell, chefe do Federal Reserve (Fed), e pressionar por cortes imediatos nas taxas de juros**.

A Tempestade Perfecta: Conflito Trump vs. Fed e o “Porto Seguro”

  1. Crise Institucional: Trump intensificou ataques públicos a Powell, chamando-o de “grande perdedor” e exigindo redução de juros para evitar uma “desaceleração da economia”. Ameaças de demissão, porém, esbarram na independência legal do Fed, criando incertezas sobre a estabilidade política nos EUA.
  2. Impacto nos Mercados:
  • Ações em Queda: O S&P 500 recuou 2,4% na segunda-feira (21/4), acumulando perda de 12% em 2025, enquanto o dólar atingiu seu nível mais baixo desde 2022**.
  • Ouro em Alta: O metal acumula valorização de 30% no ano, impulsionado por temores de recessão, tarifas comerciais de Trump e conflitos geopolíticos**.

Por Que o Fed é o Centro da Tempestade?

  • Tarifas vs. Inflação: Powell alertou que as tarifas comerciais de Trump podem elevar preços e desviar o Fed de suas metas de controle inflacionário**.
  • Juros Elevados: A taxa básica dos EUA está entre 4,25% e 4,5%, patamar considerado alto para uma economia sob pressão tarifária. Cortes imediatos, defendidos por Trump, são vistos como arriscados para a inflação**.
  • Independência em Xeque: Analistas temem que a tentativa de demitir Powell prejudique a credibilidade do Fed. “A independência dos bancos centrais é crucial para a estabilidade financeira”, destacou Susannah Streeter, da Hargreaves Lansdown**.

O Ouro no Radar dos Investidores: Vale a Pena?

  • Proteção Patrimonial: Especialistas recomendam alocar até 20% da carteira em ouro, especialmente em crises, devido à sua relação inversa com a inflação**.
  • Riscos: Armazenamento físico traz custos e vulnerabilidades, enquanto fundos e contratos futuros oferecem exposição indireta com menor risco operacional**.
  • Previsões Otimistas: Projeções indicam que o metal pode chegar a US$ 5,2 mil até 2030 e US$ 10 mil em 2050, impulsionado por demanda de bancos centrais e instabilidades globais**.

Cenário Global: Quando os EUA Espirram, o Mundo Resfrira

A tensão nos EUA já afeta economias emergentes e preocupa instituições como o FMI, que revisou para baixo as projeções de crescimento global. “Se os EUA entrarem em recessão, o mundo seguirá o mesmo caminho”, alertou Christopher Meissner, ex-economista do FMI**.


Leia Mais: Para análises detalhadas sobre o impacto das tarifas de Trump e o futuro do ouro, acesse encurtador.com.br/AZpQp.


Fontes: Metrópoles [1], UOL [2], BBC [3], LiteFinance [4], CNBC [5], The Hill [9], Diário do Grande ABC [10].


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