Guaira clama por fim à violência contra a mulher: “Não podemos mais nos calar”


A violência contra a mulher, em suas diversas formas, escancara uma realidade inaceitável no Brasil e no Paraná. Seja a agressão física que deixa marcas visíveis, a violência verbal que mina a autoestima, a opressão doméstica que aprisiona, ou a crescente violência política de gênero que silencia vozes femininas, é urgente romper o ciclo do silêncio e exigir respeito e igualdade. A mensagem ecoa forte nas redes sociais e nas ruas: “Não podemos mais nos calar diante da injustiça e da opressão. Vamos levantar nossas vozes e exigir respeito e igualdade.”
Dados recentes revelam a gravidade da situação. Segundo o Instituto Patrícia Galvão, em 2023, uma menina ou mulher foi estuprada a cada seis minutos no Brasil, e aproximadamente quatro mulheres foram mortas por dia. Uma pesquisa recente da CNN Brasil aponta que quase metade das mulheres brasileiras foram vítimas de alguma forma de violência no último ano. No Paraná, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) tem promovido ações e debates para combater a violência política de gênero, uma forma de agressão que busca afastar as mulheres do espaço de decisão e enfraquecer a democracia.
A violência política de gênero se manifesta de diversas maneiras, desde comentários depreciativos e ameaças online até a exclusão e o assédio. Iniciativas como os seminários e as ações de conscientização do TRE-PR buscam criar estratégias para prevenir e erradicar essa forma de violência, garantindo que mais mulheres possam ocupar espaços de poder sem serem alvos de discriminação e agressão.
Se você é vítima de violência ou conhece alguém que precisa de apoio, é fundamental saber que não está sozinha. No Paraná, existem diversos serviços e órgãos que oferecem suporte e acolhimento. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP-PR) mantém o programa “Mulher Segura Paraná”, que pode ser acionado através do telefone 41 3313-1382 ou pelo e-mail cpe@sesp.pr.gov.br. Além disso, a Polícia Militar pode ser acionada pelo 190, a Polícia Civil pelo 197, e o Disque Denúncia pelo 181.
A rede de apoio também inclui a Casa da Mulher Brasileira (CMB), a Patrulha Maria da Penha (PMP), casas-abrigo, o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), os Centros de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), além das Defensorias da Mulher. Em Curitiba, o CRAM pode ser contatado pelo telefone (41) 3338-1832 e a Delegacia da Mulher pelo (41) 3219-8600 ou (41) 3250-4894.
A luta por um mundo mais justo e igualitário depende do engajamento de toda a sociedade. Romper o silêncio, denunciar a violência e oferecer apoio são passos essenciais para construir um futuro onde o respeito e a igualdade de gênero sejam uma realidade para todas as mulheres no Paraná e no Brasil. #ViolênciaContraAMulher #NãoMaisSilêncio #IgualdadeDeGênero #Apoio #Empoderamento

Abrir bate-papo
Como podemos ajudá-lo?
Verified by MonsterInsights