Educação em crise: greve continua em São Paulo após reajuste insuficiente de 2,6% – ato em frente à SME mantém a pressão


São Paulo, – A greve dos educadores municipais de São Paulo entra em mais semana com um ato marcado para as 11h desta segunda feira, em frente à Secretaria Municipal de Educação (SME). A mobilização ocorre mesmo após a Câmara Municipal aprovar um reajuste salarial de apenas 2,6% para a categoria. Insatisfeitos, os professores decidiram manter a paralisação, evidenciando a crescente tensão entre o funcionalismo e a administração municipal.
A decisão de dar continuidade à greve foi tomada em assembleia, refletindo a insatisfação generalizada com a proposta do governo municipal. Os educadores reivindicam um reajuste linear de 12,90%, o fim do confisco de 14% sobre as aposentadorias e pensões, a defesa das carreiras da educação, melhores condições de trabalho e respeito à saúde do funcionalismo.
Segundo informações da categoria, a proposta de 2,6% é considerada ínfima diante das necessidades e da defasagem salarial acumulada. A medida aprovada pela Câmara, embora represente um acréscimo nos vencimentos, não atende às demandas da classe, que alega sofrer diariamente com os impactos da “negligência do Governo Municipal”.
O cenário da educação em São Paulo tem sido marcado por debates e tensões. Apesar do anúncio de investimentos históricos para 2025, incluindo a compra de notebooks para a rede de ensino, a questão salarial e as condições de trabalho continuam sendo pontos críticos para os educadores. A greve, portanto, não se resume apenas à questão financeira, mas também à busca por valorização profissional e melhorias estruturais no sistema educacional.
A paralisação tem gerado impactos no cotidiano das escolas municipais, afetando alunos e pais. A expectativa é que o ato em frente à SME pressione a prefeitura a abrir um diálogo mais efetivo com a categoria e apresentar uma proposta que contemple as reivindicações dos professores.
Acompanhe as atualizações sobre a greve dos educadores em São Paulo e os próximos passos desta importante mobilização que impacta o futuro da educação na capital paulista.

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