Lula fecha 2024 sem visitar Acre e Tocantins em agenda marcada por viagens estratégicas

Apesar de um calendário movimentado ao longo de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou o ano sem visitar duas unidades federativas: Acre e Tocantins. A ausência em ambos os estados ocorre mesmo em um ano em que Lula priorizou deslocamentos nacionais como parte de sua estratégia para fortalecer alianças políticas em um período de prévias eleitorais municipais.

Durante o terceiro mandato, o presidente visitou seis estados inéditos nesta gestão: Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e Santa Catarina. Essa movimentação buscou ampliar a base de apoio em regiões diversas, especialmente em estados governados por aliados ou com potencial para fortalecer o diálogo entre o Executivo federal e lideranças locais.

Entretanto, Acre e Tocantins permanecem fora do radar presidencial, ambos comandados por governadores de oposição. O Acre é liderado por Gladson Cameli (PP), enquanto o Tocantins está sob o comando de Wanderlei Barbosa (Republicanos). A falta de visitas pode ser interpretada como reflexo do cenário político local, em que as relações entre os governantes estaduais e o governo federal não se mostram prioritárias para a agenda do Planalto.

Com o cenário das eleições municipais de 2024 se aproximando, os deslocamentos de Lula ganharam um tom estratégico, visando consolidar alianças com vistas a possíveis desdobramentos eleitorais de maior escala em 2026. Contudo, a ausência em estados como o Acre e Tocantins levanta questionamentos sobre a uniformidade da atuação presidencial em todas as regiões do país.

A expectativa agora recai sobre 2025, ano que pode marcar a inclusão dos dois estados na agenda do presidente, especialmente considerando o histórico de Lula de promover aproximações políticas visando ampliar seu alcance e fortalecer seu legado em todas as regiões do Brasil.

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