A Suprema Corte do Chile revogou nesta segunda-feira (6) a prisão preventiva do ex-jogador Jorge Valdivia, de 41 anos, determinando que ele cumpra prisão domiciliar noturna enquanto prosseguem as investigações sobre as acusações de estupro feitas por duas mulheres.
Valdivia, conhecido por suas passagens pelo Palmeiras entre 2006-2008 e 2010-2015, estava detido preventivamente desde 30 de novembro de 2024. A decisão da Suprema Corte atende a um recurso apresentado pela defesa do ex-atleta, que nega as acusações.
Além da prisão domiciliar noturna, Valdivia está proibido de deixar o Chile e de se aproximar das supostas vítimas. As denúncias contra ele envolvem alegações de agressões sexuais ocorridas em outubro de 2024. Em um dos casos, uma tatuadora afirma ter perdido a consciência após consumir bebidas alcoólicas em um restaurante e acordado no apartamento de Valdivia sem memória do ocorrido.
A defesa de Valdivia sustenta que as relações foram consensuais e que ele está colaborando com as investigações. O caso tem gerado grande repercussão no Chile e no Brasil, onde o ex-jogador construiu parte significativa de sua carreira.
As autoridades chilenas continuam a investigação para determinar a veracidade das acusações. Se condenado, Valdivia poderá enfrentar penas severas, incluindo a possibilidade de prisão por até 15 anos.