Ameaças de morte a Erika Hilton expõem escalada de violência política no Brasil

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) acionou a Polícia Federal neste domingo (19) após receber ameaças de morte nas redes sociais. As intimidações surgiram após a parlamentar publicar um vídeo desmentindo informações falsas sobre uma suposta taxação do Pix pelo governo federal.

Em uma das mensagens, um usuário sugeriu a contratação de “pistoleiros” para seguir Erika, mencionando um “Projeto Ronnie Lessa 2.0” — referência ao ex-policial acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco em 2018. Além das ameaças de morte, a deputada também foi alvo de comentários transfóbicos.

O vídeo de Erika Hilton, que já acumula mais de 80 milhões de visualizações, rebate alegações do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre uma suposta taxação do Pix. A deputada esclarece que o governo Lula nunca propôs tal medida, destacando que a ideia original partiu do ex-ministro Paulo Guedes durante a gestão de Jair Bolsonaro.

As ameaças contra Erika Hilton foram amplamente condenadas por diversos setores da sociedade, sendo vistas como um ataque direto à democracia e à segurança dos parlamentares eleitos. A deputada e seus apoiadores solicitam que a Polícia Federal investigue os responsáveis e adote medidas para garantir sua proteção. Erika também reforçou a necessidade de regulamentar as redes sociais para combater discursos de ódio e fake news, afirmando que “a verdade e a informação organizada podem frear aqueles que odeiam o povo e a democracia”.

Este episódio evidencia a crescente polarização política no país e levanta preocupações sobre a segurança de figuras públicas, especialmente aquelas que pertencem a grupos minoritários. A deputada reafirmou seu compromisso com a verdade e declarou que não se deixará intimidar pelas ameaças recebidas.

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