O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está em estado estável na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal. O procedimento, realizado na madrugada deste domingo (13), foi considerado bem-sucedido pela equipe médica, que descartou complicações imediatas e a necessidade de transfusão de sangue .
Detalhes da cirurgia e condição atual
A obstrução, causada por uma dobra no intestino delgado, exigiu uma laparotomia exploratória para liberar aderências e reconstruir a parede abdominal. Segundo o boletim médico, Bolsonaro não sente dores e recebe suporte clínico, nutricional e antibióticos para prevenir infecções. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, confirmou o sucesso da operação em rede social: “Cirurgia concluída com sucesso!”, escreveu, acompanhando uma foto da equipe médica .
Esta é a sexta cirurgia do ex-presidente desde o atentado a facadas sofrido em 2018, durante sua campanha eleitoral. Na ocasião, ele teve lesões graves no intestino e em uma veia abdominal, exigindo múltiplas intervenções, incluindo uma colostomia temporária .
Linha do tempo: Da internação à cirurgia
- Internação Inicial (11/04):
Bolsonaro foi atendido às pressas em Santa Cruz (RN) com distensão abdominal e dores intensas, sintomas atribuídos a uma semioclusão intestinal. Inicialmente, os médicos descartaram a necessidade de cirurgia, optando por uma sonda nasogástrica e hidratação intensa . - Transferência para Natal:
Após estabilização, foi levado de helicóptero para o Hospital Rio Grande (RN), onde um andar inteiro foi reservado para sua segurança. Na ocasião, o médico Luiz Roberto Fonseca afirmou que o ex-presidente estava “bem-humorado” e estável para possível transferência aérea . - Agravamento e Decisão Cirúrgica:
Com a persistência da obstrução, Bolsonaro foi transferido para Brasília. O cardiologista Leandro Echenique, integrante da equipe médica, já alertava sobre a complexidade do caso, citando o histórico de cirurgias abdominais desde 2018 .
