O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acaba de acatar a lista de 15 testemunhas apresentada pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma ação que o aponta como líder de um grupo criminoso com o objetivo de mantê-lo no poder. A decisão, divulgada nesta semana, coloca em evidência nomes de peso da política brasileira, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
De acordo com informações apuradas, a defesa de Bolsonaro sugeriu os nomes ao STF, e Moraes deu o aval para que todos sejam ouvidos pela Corte. A medida é um desenvolvimento crucial na investigação que busca esclarecer a atuação do ex-presidente em relação a alegações de tentativa de golpe de Estado.
A acusação de que Bolsonaro liderava uma organização criminosa que pretendia assegurar sua permanência no cargo adiciona uma camada de tensão ao cenário político. As investigações também apontam para uma suposta trama de assassinato contra autoridades e o incentivo aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 como a “última cartada” do grupo.
Entre os 15 nomes autorizados a depor, além de Tarcísio de Freitas, figuram outros aliados importantes de Bolsonaro. A expectativa é que os depoimentos dessas testemunhas possam trazer novos elementos para a investigação e influenciar o futuro da ação no STF.
Esta decisão de Moraes ocorre em um momento delicado para o ex-presidente, que já é réu em outras ações e investigações. O desenrolar deste caso no STF promete manter os holofotes da mídia e da opinião pública voltados para os bastidores da política nacional.
Bomba no STF: Bolsonaro e 15 aliados chamados a depor em caso explosivo
