Brasil: A segunda economia mais suscetível ao rfeito Trump na América Latina, aponta estudo

Um relatório divulgado pelo Citi posiciona o Brasil como a segunda economia mais vulnerável aos impactos das políticas do governo Trump entre os países da América Latina. O estudo analisou a relação entre governos da região e os interesses estratégicos de Washington, apontando que países governados por líderes de esquerda e com forte dependência econômica da China tendem a ser percebidos como menos alinhados aos EUA.

De acordo com o documento, as políticas protecionistas de Trump e sua postura assertiva contra a influência chinesa criaram um cenário de maior tensão econômica para países que não compartilham de interesses ideológicos ou comerciais convergentes com os norte-americanos. Embora o Brasil não seja governado por uma administração declaradamente de esquerda, sua robusta parceria comercial com a China o coloca em uma posição delicada no contexto geopolítico.

O estudo também destacou que o grau de vulnerabilidade está ligado à dependência de exportações e à intensidade do investimento chinês. No caso do Brasil, a China é o maior parceiro comercial, especialmente em setores como commodities agrícolas e minerais, o que amplifica os riscos de um distanciamento estratégico dos Estados Unidos.

Efeitos na Economia Brasileira

A análise sugere que a política externa de Trump pode afetar diretamente o desempenho das economias latino-americanas que não se alinharem a seus interesses. Tarifas sobre produtos, sanções indiretas e restrições em cadeias de suprimentos globais estão entre os possíveis instrumentos de pressão.

Especialistas apontam que o Brasil precisará equilibrar suas relações com os dois gigantes econômicos, a fim de minimizar impactos e maximizar oportunidades. “O governo brasileiro tem adotado um discurso pragmático, mas as decisões futuras precisam ser estratégicas para evitar represálias comerciais ou diplomáticas de qualquer lado”, afirmou um analista econômico entrevistado.

O Papel da China e o Cenário Futuro

Enquanto a China segue expandindo sua influência na América Latina, o estudo sugere que governos regionais podem ser pressionados a escolher lados em uma eventual polarização econômica global. O Brasil, como um dos principais atores da região, será peça-chave nesse tabuleiro.

Resta saber como o país irá articular suas relações internacionais para se proteger das oscilações nas políticas dos gigantes globais e assegurar sua estabilidade econômica.

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