Brasil avança no ranking da felicidade da ONU enquanto EUA alcançam o pior indice da história; Finlândia lidera pela 7ª vez

O Brasil subiu oito posições no World Happiness Report 2025, relatório anual patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que mede a felicidade em 143 países. O avanço coloca o país na 41ª posição, refletindo melhorias em indicadores como apoio social e redução da desigualdade. Enquanto isso, os Estados Unidos caíram para o 23º lugar — a pior colocação desde a criação do ranking, em 2012. A Finlândia mantém o primeiro lugar pelo sétimo ano consecutivo.

Brasil: Progresso Social e Econômico
Segundo o relatório, o avanço brasileiro está ligado a políticas públicas recentes, como o aumento do salário mínimo, programas de transferência de renda e a retomada econômica pós-pandemia. Dados do IBGE apontam que a taxa de desemprego recuou para 7,8% no último trimestre de 2023, o menor índice em nove anos. Além disso, pesquisas complementares citadas no estudo destacam que 68% dos brasileiros se sentem mais otimistas com o futuro em comparação a 2022.

EUA em Crise de Infelicidade
Os Estados Unidos, por outro lado, enfrentam uma queda acentuada. O relatório atribui o declínio ao aumento da polarização política, crises de saúde mental (especialmente entre jovens) e disparidades econômicas. Um dado alarmante do CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) revela que 32% da população adulta relatou sintomas de ansiedade ou depressão em 2023. A falta de acesso a serviços básicos, como saúde e educação, também pesou na avaliação.

Finlândia: O Segredo da Felicidade Contínua
A Finlândia mantém o título de país mais feliz do mundo graças a um robusto sistema de bem-estar social, baixa desigualdade e alta confiança nas instituições públicas. Curiosamente, mesmo com invernos rigorosos, os finlandeses valorizam a conexão com a natureza e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional — a jornada de trabalho média no país é de apenas 35 horas semanais.

Contexto Global
O ranking considerou critérios como PIB per capita, expectativa de vida, liberdade, generosidade e percepção de corrupção. Os países nórdicos dominam o topo: Dinamarca, Islândia e Suécia completam as cinco primeiras colocações. Na lanterna, o Afeganistão permanece em último lugar, afetado por conflitos e pobreza extrema.

Especialistas Alertam
Para Maria Lima, economista da FGV, o avanço do Brasil é positivo, mas frágil: “Precisamos consolidar políticas de longo prazo, como investimento em educação e combate à fome, para não retroceder”. Já o psicólogo norte-americano John Carter comenta: “Os EUA estão pagando o preço de priorizar o individualismo em detrimento do coletivo”.

O relatório reforça que a felicidade não é apenas uma questão econômica, mas um equilíbrio entre dignidade, saúde mental e esperança — fatores que seguem desafiando nações ricas e emergentes.

(Fontes complementares: World Happiness Report 2024, IBGE, CDC e análise de especialistas citados.)

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