Mais de cinco anos após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, que deixou 270 mortos, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais segue incansável nas buscas por três pessoas ainda desaparecidas. Nesta semana, equipes de resgate localizaram um fêmur com prótese metálica em uma área de escavação. A descoberta pode representar um avanço na identificação das vítimas que ainda não tiveram seus restos mortais recuperados.
A peça anatômica foi encaminhada para perícia, que determinará se pertence a uma das vítimas não localizadas. Segundo os bombeiros, o trabalho continua com o apoio de tecnologia avançada, cães farejadores e a análise minuciosa do solo.
Desde 25 de janeiro de 2019, quando a barragem da mina do Córrego do Feijão se rompeu, toneladas de rejeitos soterraram trabalhadores, moradores e parte do ecossistema local. O desastre gerou uma das maiores tragédias ambientais e humanitárias do Brasil.
Os familiares das vítimas desaparecidas seguem na luta por respostas e justiça. A esperança é que cada fragmento encontrado ajude a encerrar o luto daqueles que ainda aguardam por um desfecho. Enquanto isso, as investigações sobre os responsáveis pelo crime ambiental e humano seguem em curso.
Buscas continuam
Mesmo após anos da tragédia, o compromisso dos bombeiros com a localização das vítimas é inabalável. A missão tem sido mantida graças à dedicação dos profissionais e à pressão das famílias e organizações de direitos humanos.
A descoberta recente reforça a importância das buscas contínuas e reascende a esperança de que todos os desaparecidos possam, enfim, ser encontrados.
