O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite de segunda-feira (3) a suspensão de toda a ajuda militar à Ucrânia. A decisão ocorre após uma reunião marcada por intensas divergências com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sexta-feira (28), no Salão Oval da Casa Branca.
Durante o encontro, Trump expressou insatisfação com a postura de Zelensky, sugerindo que a Ucrânia estava arriscando uma terceira guerra mundial e enfatizando a necessidade de negociações de paz com a Rússia. O vice-presidente dos EUA, JD Vance, também criticou a atitude de Zelensky, acusando-o de desrespeito e ressaltando a importância de acordos econômicos para a segurança da Ucrânia.
Em resposta à suspensão da ajuda, a França criticou a medida, afirmando que ela “afasta ainda mais a paz” e fortalece a posição da Rússia no conflito. O ministro delegado francês para a Europa, Benjamin Haddad, enfatizou a necessidade de pressionar Moscou para alcançar uma resolução pacífica.
Especialistas alertam que a interrupção do apoio militar dos EUA pode ter sérias implicações para a capacidade de defesa da Ucrânia contra as forças russas. A Rússia já havia advertido anteriormente que qualquer redução no suporte militar ocidental poderia ser “uma sentença de morte” para as forças ucranianas.
A comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos dessa decisão, temendo que ela possa prolongar o conflito e aumentar as tensões geopolíticas na região.