Mal assumiu o posto e a primeira medida do prefeito Carlos Caxão, a contratação de um escritório de advocacia de Campo Mourão por quase R$ 170 mil anuais, já está sob o escrutínio da justiça. A decisão, tomada sem licitação, levanta sérias questões sobre a legalidade e a transparência na administração municipal.
A Contratação 01/2025H, que beneficia um escritório supostamente ligado ao círculo de amizades do prefeito, gerou indignação e preocupação entre os moradores de Barbosa Ferraz. “É um absurdo! Como ele pode gastar tanto dinheiro público sem ao menos uma concorrência?”, questionou uma moradora, que preferiu não se identificar.
Fontes próximas à prefeitura indicam que a ausência de um processo licitatório para um contrato de valor tão expressivo configura uma potencial irregularidade, podendo levar a investigações por improbidade administrativa. A Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93) é clara ao exigir que a administração pública realize licitações para a contratação de serviços e compras, visando garantir a igualdade de condições entre os concorrentes e a melhor proposta para o erário. Embora existam casos de dispensa ou inexigibilidade de licitação, eles são exceções e devem ser devidamente justificados.
O Ministério Público de Campo Mourão já teria sido acionado e estaria analisando a situação, o que pode resultar na abertura de um inquérito para apurar os fatos e, se comprovadas as irregularidades, na anulação do contrato e responsabilização dos envolvidos.
Este episódio inicial da gestão de Carlos Caxão coloca em xeque a promessa de uma administração pautada pela ética e pela economicidade. A população de Barbosa Ferraz agora aguarda os próximos passos da justiça e exige respostas claras sobre o destino do dinheiro público.
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Escândalo em Barbosa Ferraz: Primeira Canetada de ‘Caxão’ Acende Alerta no Ministério Público
