Os Estados Unidos apreenderam mais uma aeronave ligada ao governo da Venezuela na República Dominicana, em uma operação supervisionada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que está na ilha para uma visita oficial. Esse é o segundo avião presidencial venezuelano confiscado no país caribenho, reforçando a pressão internacional sobre o regime de Nicolás Maduro.
Apreensão e contexto
A ação faz parte das sanções impostas pelos EUA contra a Venezuela, sob alegações de corrupção e uso indevido de bens estatais. Em setembro de 2024, outra aeronave do governo venezuelano já havia sido confiscada na República Dominicana, demonstrando uma continuidade nas operações de apreensão.
O avião detido agora era utilizado para viagens de alto escalão do governo Maduro e estava sob monitoramento de agências de inteligência norte-americanas. Segundo fontes diplomáticas, a apreensão ocorreu com apoio das autoridades locais e faz parte da estratégia dos EUA de sufocar financeiramente o regime chavista.
Reação do governo Maduro
Até o momento, o governo venezuelano não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas há expectativas de que Caracas classifique a ação como uma violação da soberania nacional. Em episódios anteriores, autoridades venezuelanas acusaram os EUA de perseguição política e confisco ilegal de bens do Estado.
O papel de Marco Rubio na operação
A presença de Marco Rubio, um dos principais críticos do governo Maduro nos EUA, na República Dominicana durante a operação levanta questionamentos sobre a finalidade da sua visita. Rubio, que já defendeu sanções mais rígidas contra a Venezuela, pode estar coordenando novas ações para aumentar o isolamento do regime chavista na região.
Implicações internacionais
A apreensão do avião reforça a escalada das tensões entre Washington e Caracas e pode impactar ainda mais as relações diplomáticas entre os países da América Latina. Especialistas apontam que a Venezuela pode buscar apoio de aliados como Rússia, China e Irã para reagir às sanções.
Este novo episódio mostra que os EUA continuam sua política de cerco contra Maduro, aumentando a pressão sobre o regime venezuelano em meio a um cenário político cada vez mais instável na América Latina.
Fique ligado para mais atualizações sobre esse caso!