Em meio a tensões e denúncias de obstrução, educadores municipais tomam as ruas em frente à Câmara Municipal por reajuste salarial e contra medidas de privatização na gestão de Ricardo Nunes.
São Paulo – A manhã desta [Data da Manifestação, Inserir Data] foi marcada por uma forte manifestação de professores da rede municipal de São Paulo em frente à Câmara Municipal. O ato, que ocupou os dois sentidos da Rua Maria Paula, escancarou a insatisfação da categoria com a gestão do prefeito Ricardo Nunes, especialmente em relação a questões salariais, condições de trabalho e a crescente preocupação com a possível privatização de escolas na capital paulista.
De acordo com relatos e vídeos compartilhados nas redes sociais, incluindo uma publicação na página do Facebook [Nome da Página, se disponível], a manifestação começou de forma expressiva. A mobilização, organizada por sindicatos da categoria, tinha como objetivo pressionar os vereadores e o Executivo municipal a atenderem às demandas dos educadores.
Ainda segundo a publicação online, a Guarda Civil Metropolitana (GCM), sob ordens do prefeito Nunes, teria impedido a chegada de ônibus contratados pelos sindicatos para transportar os manifestantes até o local do ato. Essa tentativa de conter a participação, no entanto, não arrefeceu o ânimo dos professores, que compareceram em grande número.
O principal mote do protesto girou em torno de três eixos centrais: a defesa da saúde dos professores, a luta contra a privatização da educação e a reivindicação de um reajuste salarial de 44%, com a incorporação dos aumentos de piso no padrão. Essa porcentagem de reajuste se alinha com as discussões recentes sobre a valorização da carreira docente e a necessidade de equiparação salarial com outros profissionais de nível superior. Inclusive, a categoria municipal tem mantido uma greve desde [Data do Início da Greve Municipal, se aplicável], como noticiou a Agência Brasil em 22 de abril de 2025, demandando a incorporação de abonos e o fim da contribuição previdenciária de 14%.
O descontentamento com a gestão Nunes no setor educacional não é novidade. Em novembro de 2024, declarações do prefeito sobre a possibilidade de privatizar a gestão de escolas da capital já haviam gerado forte reação de sindicalistas, que alertaram para o enfraquecimento do ensino público e o aumento das desigualdades sociais. A possível privatização, inclusive, tem sido um tema constante de debates e preocupações entre os profissionais da educação paulistana.
Durante a manifestação, os professores entoaram palavras de ordem como “Fora Nunes! Os vagabundos são vocês!”. Essa demonstração de indignação reflete a frustração da categoria diante da falta de diálogo e da alegada intransigência da administração municipal em relação às suas reivindicações.
O ato desta [Data da Manifestação] reforça o cenário de tensão entre os educadores e a prefeitura de São Paulo, que já enfrenta uma greve de professores municipais desde meados de abril. A categoria segue mobilizada, aguardando um posicionamento da administração Nunes e da Câmara Municipal em relação às suas demandas urgentes por melhores condições de trabalho, valorização salarial e a garantia de uma educação pública de qualidade e livre de processos de privatização. A pressão dos professores deve continuar nos próximos dias, com novas assembleias e possíveis paralisações, buscando o atendimento de suas pautas e a defesa de seus direitos.
“Fora Nunes!”: grito de professores contra privatização e em defesa da saúde ocupa o centro de São Paulo
