Após uma mobilização em frente à Diretoria Leste 3 na última segunda-feira, conselheiros e professores da rede estadual de São Paulo intensificam a organização para uma greve geral unificada que culminará em uma assembleia decisiva na próxima sexta-feira, dia 09, na emblemática Praça da República. O movimento, que promete paralisar as atividades em diversas escolas, é uma resposta contundente àquilo que os educadores descrevem como a “destruição da rede estadual” promovida pelo governador Tarcísio de Freitas e o secretário de Educação Renato Feder.
A insatisfação da categoria vem crescendo em decorrência de políticas implementadas pela atual gestão estadual. As recentes buscas online apontam para um cenário de privatização de escolas públicas já construídas [Hora do Povo], além de um histórico de superlotação de salas, evasão escolar e fechamento de classes [Vermelho]. A gestão de Tarcísio e Feder tem sido alvo de críticas severas, sendo qualificada como um “projeto nefasto” para a educação pública paulista [Vermelho].
O encontro da última segunda-feira, registrado em vídeo compartilhado nas redes sociais (https://www.facebook.com/share/v/1BaQhsNmmP/?mibextid=wwXIfr), demonstra a união e a determinação dos professores em lutar contra as medidas que consideram prejudiciais ao ensino. Durante a visita às escolas próximas à Diretoria Leste 3, os conselheiros convocaram os docentes para a assembleia geral, reforçando a importância da participação massiva para fortalecer o movimento grevista.
O chamado à ação não se restringe apenas aos professores da rede estadual. Educadores que também atuam na rede municipal e aqueles que acumulam cargos em ambas as esferas são especialmente convidados a comparecer à Praça da República na sexta-feira. Além disso, um ato está marcado para a tarde desta quinta-feira, às 16h, também na Praça da República, visando engrossar ainda mais a mobilização pré-greve.
Entre as principais reivindicações da categoria, destacam-se a luta contra o possível avanço da privatização de escolas [Hora do Povo], a busca por melhores condições de trabalho e o atendimento de demandas essenciais para a manutenção da qualidade do ensino tanto nas escolas estaduais quanto municipais. As recentes mobilizações e a convocação para a greve geral sinalizam um momento de tensão entre o governo estadual e os profissionais da educação, com impactos significativos previstos para o funcionamento das escolas na capital e em todo o estado de São Paulo. A assembleia de sexta-feira será um termômetro crucial para medir a adesão à greve e definir os próximos passos da luta em defesa da educação pública.
Greve geral da educação em SP: professores da rede estadual e municipal unem forças contra a “destruição” de Tarcísio e Feder
