IstoÉ encerra atividades; PSDB nega fim iminente

Na semana passada, o cenário político e midiático brasileiro foi abalado por notícias envolvendo a revista IstoÉ e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). A Editora Três, responsável pela publicação da IstoÉ, teve sua falência decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 3 de fevereiro de 2025, após descumprir obrigações estabelecidas no plano de recuperação judicial.

Paralelamente, rumores sobre o possível fim do PSDB ganharam força, especialmente após negociações de fusão com outras siglas, como o PSD de Gilberto Kassab. No entanto, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, afirmou categoricamente que o partido “não vai desaparecer”. Em nota divulgada em 12 de fevereiro, Perillo destacou o compromisso da legenda em continuar dialogando com partidos do centro político brasileiro, preservando sua identidade e história.

A Editora Três, fundada em 1972, enfrentava dificuldades financeiras há anos, culminando no encerramento das versões impressas de suas principais revistas, IstoÉ e IstoÉ Dinheiro, em janeiro de 2025. A transição para o formato digital não foi suficiente para reverter a crise, levando ao desfecho judicial recente.

O PSDB, por sua vez, enfrenta desafios políticos significativos, incluindo a perda de parlamentares e resultados eleitorais desfavoráveis. Apesar das discussões sobre possíveis fusões ou incorporações, a liderança do partido reafirma seu compromisso com os 1,35 milhão de filiados e com a continuidade de sua atuação política independente.

Esses acontecimentos refletem as transformações e desafios enfrentados por instituições tradicionais no Brasil, tanto na mídia quanto na política, em um contexto de mudanças rápidas e exigências crescentes por parte da sociedade.

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