Kassab apoia Ratinho Junior à Presidência, mas Paraná vive crise sob seu governo: salários congelados, ataques a professores e suspeitas de corrupção

(“Governador do Paraná é alvo de críticas por descumprir direitos trabalhistas, polêmicas em escolas cívico-militares e benefícios fiscais a grandes empresas enquanto população sofre.”


Enquanto o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) declara apoio à possível candidatura de Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) à Presidência em 2026, o Paraná enfrenta uma série de denúncias e crises sob o governo do atual mandatário. Professores, servidores públicos e movimentos sociais apontam retrocessos, desde o congelamento salarial desde 2015 até acusações de desrespeito ao STF e assédio moral contra educadores.

Professores em crise: salários congelados e pressão por metas

Dados de sindicatos e relatos em redes sociais revelam que o governo Ratinho Junior ignora decisões judiciais sobre hora-atividade, direito previsto em lei. Além disso, há denúncias de pressão para adulterar o Registro de Classe Online (RCO), supostamente para maquiar faltas de alunos e inflar índices como o IDEB. Grupos de WhatsApp de docentes viralizam casos de exclusão de estudantes para melhorar estatísticas.

Escolas Cívico-Militares: violência e polêmicas

O modelo de escolas cívico-militares, bandeira do governo, acumula reclamações. Há registros de agressões a menores e até investigações por sedução de adolescentes dentro das unidades. Projetos semelhantes em outros estados já foram criticados por especialistas em educação por militarizar a gestão escolar.

Impostos para ricos, prejuízos para pequenos

Enquanto a base aliada de Ratinho aprova isenções fiscais para grandes empresas, pequenos comerciantes arcam com a carga tributária. Suspeitas de corrupção também rondam seu grupo, embora não haja condenações formais.

Kassab e a desconexão com o Paraná

Críticos destacam que Kassab, ao defender Ratinho, não vive a realidade do estado. “Ele não conhece o desmonte na educação nem a precarização do serviço público aqui”, afirma uma professora que preferiu não se identificar.

Enquanto o governador mira o Planalto, o Paraná cobra respostas. A pergunta que fica é: Ratinho Junior tem mesmo condições de gerir o Brasil se seu estado está à beira do colapso em áreas essenciais?


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