A vereadora Majô (PP) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Maringá para alertar sobre os desafios enfrentados por empreendedores na cidade. De acordo com a parlamentar, Maringá está entre as piores cidades do país para abrir uma empresa, principalmente devido à burocracia excessiva. Ela destacou que, em comparação com cidades menores, o processo de vistoria e liberação de alvarás em Maringá é mais lento e complicado, o que desestimula a abertura de novos negócios.
Najo ressaltou a importância de agilizar os trâmites burocráticos, especialmente nos Qnais (Quadros de Áreas Não Edificadas), que são essenciais para a instalação de empresas. “Precisamos dar atenção especial a esses espaços, pois eles são fundamentais para a geração de empregos e renda na nossa cidade”, afirmou a vereadora.
Dados complementares disponíveis na internet mostram que a burocracia é um dos principais entraves para o empreendedorismo no Brasil. Segundo o relatório “Doing Business”, do Banco Mundial, o país ocupa uma das piores posições no ranking de facilidade para abrir empresas, principalmente devido à complexidade dos processos e ao tempo necessário para a obtenção de licenças.
A vereadora defendeu a modernização dos serviços públicos e a adoção de medidas que simplifiquem a abertura de empresas, como a digitalização de processos e a integração entre os órgãos municipais. “Precisamos tornar Maringá mais atrativa para os empreendedores, garantindo que eles tenham condições de abrir seus negócios de forma rápida e eficiente”, concluiu Majô.
A fala da vereadora gerou preocupação entre os demais parlamentares, que se comprometeram a discutir propostas para melhorar o ambiente de negócios na cidade. Enquanto isso, os empreendedores aguardam soluções que possam transformar Maringá em um polo de desenvolvimento econômico e geração de renda.