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A cena política do Paraná ferve com a iminente disputa pelo governo estadual em 2026, e um nome em particular parece incomodar a ala mais à direita, liderada pelo atual governador Ratinho Junior (PSD): o do senador Sérgio Moro (União). O que estaria por trás dessa crescente resistência, especialmente diante do avanço de Moro nas pesquisas de intenção de voto? Lideranças da Assembleia Legislativa do estado revelam os bastidores de uma tensão que pode reconfigurar o mapa de poder paranaense.
Uma recente pesquisa divulgada aponta Sérgio Moro na liderança da corrida pelo Palácio Iguaçu em 2026, cenário que, ao que tudo indica, soa como um alerta para o grupo de Ratinho Junior. A ascensão de Moro levanta questionamentos sobre o futuro político do atual governador e seus aliados, reacendendo temores de possíveis revanches e rupturas no cenário político local.
Nos bastidores, as motivações para essa resistência parecem se delinear em torno de alguns pontos cruciais. A possibilidade de uma “perseguição política” é um dos fantasmas que assombram o grupo de Ratinho Junior, caso Moro assuma o governo. A memória da Operação Lava Jato, que consagrou Moro no cenário nacional, ainda é viva e paira sobre aqueles que temem ser alvo de futuras investigações ou retaliações.
Outro ponto sensível é a alegação de “lawfare” contra a atual gestão. O termo, que se refere ao uso estratégico do sistema jurídico para fins políticos, é levantado como um possível instrumento que poderia ser utilizado por um eventual governo Moro para enfraquecer ou desestabilizar seus oponentes.
A “ruptura de acordos” também figura entre as preocupações. Sabe-se que o cenário político é tecido por alianças e pactos, e a chegada de um novo líder ao poder invariavelmente implica em uma renegociação dessas relações. A ala ligada a Ratinho Junior teme que a ascensão de Moro possa significar o desmantelamento de acordos previamente estabelecidos e a perda de espaço político conquistado.
A alegação mais impactante, e que remete a um passado recente da política brasileira, é o temor de um possível “risco de prisão”, tal como ocorreu com o ex-presidente Lula em 2018. Embora essa seja uma acusação grave e sem confirmação factual, a menção a esse cenário nos bastidores da política paranaense demonstra o nível de apreensão e polarização que a candidatura de Sérgio Moro tem gerado.
A disputa pelo governo do Paraná em 2026 promete ser acirrada, e a resistência da extrema direita liderada por Ratinho Junior ao nome de Sérgio Moro é um indicativo de que a batalha pelo poder no estado está apenas começando. Resta acompanhar os próximos capítulos para entender como essa tensão irá se desenrolar e qual será o impacto no futuro político do Paraná.
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Moro na liderança ameaça trono de Ratinho? Governador poderá ser preso; entenda a resistência da extrema direita no Paraná
