Nesta quinta-feira (27), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), deflagrou a Operação Laqueus para desarticular uma organização investigada por extorsão mediante sequestro na região Sudoeste do estado. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária, expedidos pela Justiça Criminal de Francisco Beltrão e executados nas cidades de Francisco Beltrão e Itapejara D’Oeste.
De acordo com o MP-PR, a investigação, iniciada há meses, aponta que os investigados atuavam em uma rede criminosa que ameaçava vítimas com sequestro para exigir pagamentos em dinheiro. A operação contou com apoio da Polícia Civil, Polícia Militar e Força Nacional, que atuaram no cerco a endereços ligados aos suspeitos, incluindo residências e empresas.
Dados complementares:
- Segundo levantamentos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Paraná registrou aumento de 12% em casos de extorsão em 2023, com o crime organizado expandindo táticas de intimidação em regiões de fronteira.
- O Gaeco, especializado em combater organizações criminosas, já realizou 15 operações somente no último ano no estado, focadas em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e, agora, extorsão.
Contexto local:
A região de Francisco Beltrão, próxima à fronteira com Santa Catarina e Argentina, tem histórico de rotas usadas por facções para tráfico interestadual e crimes financeiros. A Operação Laqueus reforça a estratégia do MP-PR de combater infiltrações criminosas em cidades de médio porte, onde grupos se aproveitam da logística geográfica para ações ilegais.
Próximos passos:
Os presos serão interrogados e encaminhados ao sistema penitenciário. O MP-PR destacou que documentos e equipamentos apreendidos serão analisados para identificar mais envolvidos e bloquear bens obtidos ilegalmente. A população com informações pode colaborar anonimamente via disque-denúncia.
Engajamento final:
“Esta operação é um recado claro: não toleraremos o terror imposto pelo crime organizado às famílias paranaenses”, afirmou um promotor do Gaeco, em nota.
(Créditos: Dados complementares baseados em publicações do MP-PR e relatórios de segurança de 2023.)