Pablo Marçal derrapa na Justiça Eleitoral e é declarado inelegível pela segunda vez


A Justiça Eleitoral de São Paulo voltou a proferir uma decisão desfavorável ao influenciador e empresário Pablo Marçal, declarando-o inelegível por mais oito anos. Esta é a segunda condenação do político, o que levanta sérias dúvidas sobre sua possibilidade de concorrer a algum cargo nas eleições de 2026. A informação foi divulgada inicialmente pelo globo.bo/4jvHjRq e confirmada por outras fontes.
A nova decisão judicial está relacionada à campanha municipal de 2024, quando Marçal teria oferecido apoio político a candidatos a vereador em troca de transferências via Pix no valor de R$ 5 mil para sua própria candidatura. A prática configura, segundo a Justiça Eleitoral, venda de apoio político, o que é vedado pela legislação.
Esta não é a primeira vez que Pablo Marçal enfrenta problemas com a Justiça Eleitoral. Em fevereiro deste ano, ele já havia sido condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) também por irregularidades na campanha eleitoral. As duas condenações somam 16 anos de inelegibilidade, estendendo-se até 2032, conforme noticiado pela Exame.
Em nota divulgada pela CNN Brasil, Pablo Marçal minimizou a decisão, classificando-a como “temporária”. “Cumprimos todos os requisitos legais durante a campanha. Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter”, afirmou o empresário.
Apesar da confiança expressa por Marçal, a nova condenação dificulta ainda mais seus planos para as próximas eleições. Ele tem sido ventilado como possível candidato à Presidência da República ou ao governo do estado de São Paulo em 2026, e essa dupla punição na Justiça Eleitoral representa um obstáculo considerável em sua trajetória política.
O juiz responsável pela decisão mais recente destacou em sua sentença a conduta de Marçal na campanha de 2024, mencionando a oferta de “gravar vídeos promovendo candidatos a vereador que contribuíssem com R$ 5 mil para sua candidatura”, conforme detalhado pela Exame.
A vice-prefeita na chapa de Marçal não foi punida nesta ação, uma vez que não houve indícios de sua participação direta na oferta de compra de apoio político.
Com a possibilidade de recorrer da decisão, o futuro político de Pablo Marçal permanece incerto. A Justiça Eleitoral ainda deverá analisar os recursos e definir se o influenciador poderá ou não disputar as próximas eleições, um cenário que certamente continuará a gerar debates e expectativas no cenário político brasileiro.

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