Paraná em crise: professores e funcionários públicos lutam por direitos básicos enquanto sindicatos e políticos falham

Categoria denuncia descaso salarial e falta de apoio de deputados; movimento sindical é acusado de peleguismo no estado


Professores e servidores do Paraná estão em alerta: salários defasados, desrespeito aos direitos trabalhistas e a insatisfação com sindicatos e políticos dominam as discussões. Em grupos de WhatsApp que reúnem milhares de profissionais da educação e funcionários públicos estaduais, as reclamações são unânimes: a luta por melhores condições não avança, e a esperança por mudanças diminui a cada dia.

Sindicatos sob suspeita: aliados dos trabalhadores ou dos patrões?

A reportagem do Expresso BR expôs uma realidade preocupante: o peleguismo sindical — quando lideranças priorizam acordos com o governo ou patrões em vez da base. No Paraná, essa crítica ecoa forte. Professores denunciam que as negociações são frágeis, e os reajustes não acompanham a inflação, corroendo o poder de compra.

Deputados da “oposição” também são alvo

Nas redes, servidores apontam contradições: mesmo parlamentares que se dizem oposicionistas não pressionam por pautas urgentes, como:

  • Reajuste salarial acima da inflação;
  • Fim dos Parcerias Público Privadas;
  • Melhorias nas condições de trabalho nas escolas.

“Estamos abandonados por quem deveria nos representar”, desabafa uma professora de Curitiba, que preferiu não se identificar.

Crise no Paraná Reflete Problema Nacional

Dados do Dieese mostram que, em 2023, pelo menos 5 estados brasileiros tiveram greves de servidores por motivos similares. No Paraná, a categoria alega que a desvalorização é histórica, e a falta de apoio político agrava o cenário.

O Que Diz o Governo?

Nas redes sociais, a Secretaria de Administração do Paraná afirma que sempre “prioriza o diálogo“, mas não comenta sobre prazos para reajustes. Já o Sindicato dos Professores (APP-Sindicato) garante que “a pressão continua“, mas sempre evita críticas diretas aos parlamentares.

E agora?

Enquanto isso, a reviravolta depende de mobilização. Servidores planejam novos atos, mas o desânimo cresce: “Sem união real dos sindicatos e sem apoio da Assembleia, ficamos reféns”, resume um funcionário de Londrina.

🔍 Quer saber mais sobre a crise no serviço público? Acompanhe as hashtags #ParanáSemDireitos e #ProfessoresEmLuta nas redes sociais.


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