A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou uma investigação para identificar os participantes de uma orgia pública que ocorreu na Pedra do Arpoador, na Zona Sul da cidade, durante as celebrações de Ano Novo. O evento, apelidado nas redes sociais de “Surubão do Arpoador”, envolveu dezenas de homens e foi registrado em vídeos que rapidamente se espalharam pela internet.
As imagens mostram os participantes envolvidos em atos sexuais explícitos ao ar livre, incluindo masturbação coletiva e outras práticas. A 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) instaurou um procedimento para apurar os fatos e está realizando diligências para identificar os envolvidos.
A prática de atos obscenos em locais públicos é considerada crime pelo Artigo 233 do Código Penal Brasileiro, com pena prevista de detenção de três meses a um ano, ou multa. Além disso, a exposição pública de tais atos levanta preocupações sobre a segurança e o respeito aos espaços comunitários.
Em resposta ao incidente, a Guarda Municipal do Rio de Janeiro anunciou o aumento do patrulhamento na região do Arpoador para prevenir comportamentos semelhantes no futuro.
O caso gerou debates acalorados nas redes sociais, dividindo opiniões sobre liberdade individual e respeito ao espaço público. Enquanto alguns defendem o direito à expressão sexual, outros criticam a falta de decoro e o desrespeito às normas sociais vigentes.
As autoridades reforçam que, embora a cidade do Rio de Janeiro seja conhecida por sua atmosfera liberal e acolhedora, é fundamental que os cidadãos respeitem as leis e considerem o impacto de suas ações na comunidade. A investigação continua, e a polícia solicita que qualquer pessoa com informações sobre o caso entre em contato para auxiliar na identificação dos envolvidos.
