Em uma demonstração de força e união, educadores do Paraná conseguiram que a Secretaria de Estado da Educação (SEED PR) revisasse uma resolução referente à Formação Continuada que havia gerado grande insatisfação na categoria. A norma inicial, que não aceitava atestados médicos para justificar ausências e exigia 100% de presença nos cursos, desconsiderava imprevistos comuns na vida dos professores, como problemas de saúde e acompanhamento familiar em consultas e exames.
Apesar da ausência inicial de uma mobilização formal por parte do APP Sindicato neste caso específico, os professores se articularam de forma independente, utilizando grupos nas redes sociais como ferramenta para expressar suas críticas e organizar ações. A pressão exercida pela categoria surtiu efeito, levando a SEED PR a reconsiderar os termos da resolução.
A notícia da revisão foi recebida com alívio e satisfação pelos educadores, que viram seu pleito atendido. A exigência de presença integral, sem considerar a possibilidade de imprevistos de saúde ou familiares, era considerada excessiva e desrespeitosa com a realidade da profissão docente. A decisão da SEED PR de voltar atrás demonstra a importância da união e da mobilização da categoria, mesmo que de forma descentralizada, para a defesa de seus direitos e melhores condições de trabalho.
Este episódio serve como um importante precedente, mostrando que a voz dos professores, quando unida, tem o poder de influenciar as decisões dos órgãos educacionais e promover mudanças significativas para a categoria. A utilização estratégica das redes sociais como ferramenta de organização e pressão se mostrou eficaz neste caso, evidenciando a capacidade dos educadores de se mobilizarem em prol de seus interesses, mesmo fora das estruturas sindicais tradicionais. A expectativa agora é que a nova resolução contemple as necessidades dos professores, garantindo um processo de formação continuada mais justo e humanizado.
Professores do Paraná conquistam revisão de norma da SEED sobre Formação Continuada
