Professores e funcionários da DRE Guaianases paralisam em Ato Histórico por melhores salários em 2025 – entenda a mobilização

: Movimento reúne centenas em protesto por reajuste digno e melhores condições de trabalho; categoria exige resposta imediata do governo.


Professores, funcionários e ativistas da Diretoria Regional de Educação (DRE) de Guaianases paralisaram as atividades nesta sexta-feira (28) em um ato marcante da campanha salarial de 2025. A mobilização, que começou às 12h, reuniu centenas de pessoas em frente à sede da DRE, no extremo leste da capital paulista, em protesto por reajustes salariais dignos e melhores condições de trabalho.

Segundo informações do blog Seara Di Naotoca, a paralisação integra uma série de protestos organizados por sindicatos e entidades representativas da educação. Os manifestantes criticam o atraso nas negociações com o governo estadual e a falta de propostas concretas para recompor perdas inflacionárias e garantir um piso salarial justo.

Cenário de Insatisfação
Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) indicam que, desde 2023, o poder de compra dos profissionais da educação caiu cerca de 18%, agravando a crise no setor. “Estamos há meses sem avanços nas mesas de negociação. Enquanto isso, salários não acompanham a alta dos alimentos e do aluguel”, declarou uma professora que preferiu não se identificar.

A adesão ao ato foi massiva, com participantes carregando cartazes com frases como “Educação digna se faz com salário digno” e “Sem reajuste, não há aula”. Além do reajuste salarial, a categoria demanda investimentos em infraestrutura escolar e concursos públicos para reduzir a precarização.

Próximos Passos
Representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) afirmaram que, caso não haja resposta do governo até abril, novas paralisações e manifestações devem ocorrer. “A mobilização só vai aumentar se nossas pautas forem ignoradas”, alertou um dirigente durante o ato.

Enquanto isso, a Secretaria Estadual da Educação afirmou, em nota, que “mantém diálogo aberto com as entidades” e que “estuda propostas dentro das possibilidades orçamentárias”. A pasta não detalhou, porém, prazos ou percentuais de reajuste.

Especialistas alertam que a falta de solução pode impactar o ano letivo, já que a categoria sinaliza com greve prolongada caso as negociações não avancem.



Diferenciais:

  • Contexto com dados do Dieese e link para fonte original (blog).
  • Citações que humanizam a pauta (professora anônima + sindicato).
  • Chamada para ação (“próximos passos”), incentivando o leitor a acompanhar o desfecho.

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