Revoltante: pai atropela adolescente de 14 anos após briga escolar em SP; veja vídeo e detalhes do crime


Um caso de violência extrema chocou a Vila Prudente, Zona Leste de São Paulo, na última terça-feira (25/03). Márcio Roberto de Andrade Garcia, de 44 anos, atropelou intencionalmente um adolescente de 14 anos, colega de escola de seu filho, após uma suposta briga entre os jovens. O crime, registrado por câmeras de segurança, ocorreu nas proximidades da EMEF General Osório, escola municipal vinculada à Diretoria Regional de Educação (DRE) Ipiranga. O homem foi preso em flagrante por tentativa de homicídio com dolo eventual e liberado após pagar fiança de R$ 3 mil, sob monitoramento com tornozeleira eletrônica .


O Ataque: Carro como Arma

Imagens de segurança da Rua São Cirilo mostram o momento em que o adolescente, identificado como Pedro, caminhava com a irmã caçula quando foi atingido pelas costas por um carro conduzido por Márcio. O impacto jogou o jovem ao chão, deixando-o com inchaços e dores, mas sem fraturas. No vídeo, o motorista desce do veículo com seu filho, que apresentava um ferimento no joelho, e acusa Pedro de tê-lo agredido. O adolescente, ainda atordoado, nega: “Eu não bati nele. Ele me xinga também” .

A motivação do crime teria sido uma discussão escolar: o filho de Márcio relatou ao pai que Pedro o chamou de “Coreia” e jogou papel molhado nele. Durante a perseguição, o garoto caiu em uma escada, machucando o joelho — ferimento que o pai interpretou como agressão. “Errei nos cálculos ou na habilidade de direção”, justificou Márcio à polícia, alegando que queria apenas “assustar” a vítima .


Repercussão e Ameaças

O pai de Pedro, Sandro Barros, de 43 anos, expressou revolta: “Estou acabado, com todos os sentimentos que não prestam. Minha filha ainda está com medo de que ele [Márcio] procure por eles de novo”. A família pretende processar o agressor, com a defesa destacando a “gravidade do delito” e a “covardia” de um adulto contra um adolescente indefeso .

Após o atropelamento, Márcio seguiu para a escola, onde ameaçou encontrar o pai de Pedro: “Vou chamar o teu pai lá que eu vou pegar ele. Você acha que ele não tem pai?”. A diretoria acionou a polícia, e o caso terminou em delegacia .


Justiça e Medidas Cautelares

O Tribunal de Justiça de SP impôs a Márcio o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de aproximação a 300 metros da vítima, da família e da escola. A decisão gerou críticas, já que o valor da fiança (R$ 3 mil) foi considerado baixo para a gravidade do crime .


Posicionamento da Escola e DRE

A EMEF General Osório negou registros de conflitos entre os alunos dentro da unidade. Em nota, a DRE Ipiranga afirmou que ambos os estudantes estão afastados por “motivos médicos” e que o conteúdo perdido será reposto. A escola destacou iniciativas como a Comissão de Mediação de Conflitos e rodas de conversa para prevenir bullying .


Investigação em Andamento

A perícia requisitada pelo 42º DP (Parque São Lucas) analisará as imagens e danos do veículo. O inquérito policial deve apurar se houve premeditação, já que Márcio admitiu “jogar o carro em cima da criança” durante conversa na escola .


Impacto Social
O caso reacendeu debates sobre violência parental e a eficácia de medidas punitivas. Especialistas alertam para o risco de justiça pelas próprias mãos em conflitos escolares, enquanto a comunidade questiona se as estruturas anti-bullying são suficientes para evitar tragédias .

**Para assistir ao vídeo

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