São Paulo, SP – Um grito de socorro ecoa da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Professora Therezinha Batista Pettan, na zona leste de São Paulo. A direção da unidade, juntamente com a comunidade escolar, denuncia o descaso da Prefeitura em relação a problemas estruturais graves que colocam em risco a saúde e a segurança de centenas de crianças e educadores.
Há mais de um ano, pedidos de providências para a troca do telhado de amianto – um material comprovadamente cancerígeno e de uso proibido em diversas cidades do país, incluindo São Paulo por lei municipal – e reformas urgentes no muro e no parquinho têm sido protocolados sem sucesso. A situação se agrava com uma erosão preocupante que ameaça a estrutura da escola e a integridade física de alunos e profissionais.
“É inaceitável que crianças e educadores estejam expostos a um material tão perigoso como o amianto diariamente. Além disso, a erosão no terreno e a precariedade do parquinho são um risco iminente. Pedimos socorro há muito tempo e a situação só piora”, desabafa um membro da comunidade escolar, que prefere não ser identificado.
A falta de manutenção e as condições insalubres da EMEI Therezinha Batista Pettan refletem um cenário preocupante em diversas escolas da rede municipal. Enquanto a administração do prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem sido criticada por focar em disputas com diretores escolares, os problemas reais das unidades de ensino parecem ser deixados de lado.
A denúncia da EMEI Therezinha Batista Pettan se soma a outras que têm vindo à tona, evidenciando a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa e de investimentos efetivos na infraestrutura das escolas públicas. A comunidade espera que as autoridades competentes, incluindo o Ministério Público de São Paulo, tomem as medidas cabíveis para garantir um ambiente seguro e saudável para todos. O descaso com a educação é um ataque ao futuro de nossas crianças.
SOS na EMEI Therezinha Batista Pettan: Telhado Cancerígeno e Riscos Ignorados Preocupam Comunidade Escolar
