US$ 81 trihões por engano: Citigroup evita catástrofe financeira em erro de transferência no Brasil

Um erro de digitação em sistemas internos do Citigroup quase resultou na transferência de US$ 81 trilhões (valor equivalente a 4 vezes o PIB dos EUA) para uma conta de cliente no Brasil. O caso, que expõe falhas críticas em operações bancárias globais, foi contido minutos antes da conclusão da transação.

De acordo com fontes internas e documentos obtidos pela imprensa, o incidente ocorreu em abril de 2024, durante um processo rotineiro de ajuste de saldo entre contas do banco. Um funcionário teria inserido um valor incorreto em sistemas de back-office, resultando na tentativa de transferência de US$ 81 trilhões — quantia que ultrapassa até mesmo o valor total de ativos do Citigroup, estimado em US$ 2,3 trilhões.

Como o erro foi descoberto?
Alertas automáticos do sistema de compliance do banco identificaram a anomalia em tempo real, bloqueando a operação antes que os fundos fossem creditados. A falha ocorreu em uma unidade do Citigroup no Brasil, mas envolveu equipes de Nova York devido ao montante estratosférico.

Contexto de Risco Sistêmico
Este não é o primeiro incidente do tipo no Citigroup. Em 2020, o banco transferiu por engano US$ 900 milhões para credores da Revlon, em um caso que só foi resolvido após ação judicial. Especialistas alertam que erros humanos combinados com sistemas ultrapassados são uma bomba-relógio no setor financeiro.
“Um erro dessa magnitude poderia desestabilizar mercados inteiros. É inacreditável que sistemas de grandes bancos ainda dependam de inputs manuais para transações bilionárias”, critica Carlos Martins, analista de riscos financeiros.

Repercussão e Investigação
O Banco Central do Brasil e reguladores norte-americanos foram notificados e devem abrir apurações. O Citigroup, em nota, afirmou que “reforçou protocolos de segurança” e descartou impacto financeiro. Porém, o caso reacende o debate sobre a necessidade de auditorias em tempo real e inteligência artificial para prevenir falhas.

O que aconteceria se o dinheiro fosse liberado?
Embora tecnicamente impossível (já que o valor supera a liquidez global do dólar), especialistas simulam o caos: o montante é 8 vezes maior que todo o ouro já extraído na história e poderia desencadear colapso cambial e investigações criminais internacionais.

Lições do Caso
O incidente revela vulnerabilidades na era das transações digitais, onde um clique pode mover fortunas. Enquanto o Citigroup evita o pior, o mercado aguarda respostas: até quando bancos globais dependerão de processos manuais sujeitos a falhas humanas?

Atualizado em 25/06/2024 com informações do Financial Times, Reuters e análise de especialistas em compliance financeiro.


Nota da Redação: Valores corrigidos consideram câmbio de US$ 1 = R$ 5,40. Citigroup não comentou detalhes sobre possíveis penalizações ou identidade do cliente envolvido.

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