Autoritarismo em ação: governo Ratinho Júnior tenta silenciar controle externo no Paraná

O governo de Ratinho Júnior (PSD) parece ter ultrapassado todos os limites do autoritarismo. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE), braço jurídico do Palácio Iguaçu, formalizou um pedido de afastamento do conselheiro Fábio Camargo, do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A medida é vista como uma tentativa descarada de transformar o controle externo em um mero fantoche, subordinado aos interesses do governador.

A alegação de “parcialidade” contra o conselheiro Camargo parece ser apenas uma cortina de fumaça para encobrir o verdadeiro objetivo: silenciar quem ousa se opor às diretrizes do governador. Fábio Camargo tornou-se alvo após suspender as contratações do programa Parceiro da Escola, que injeta milhões de recursos públicos na terceirização de serviços educacionais. Sua decisão expôs o que o governo parece temer acima de tudo: a transparência.

Enquanto isso, a PGE, que deveria representar os interesses do Governo do Paraná — e, por consequência, do povo —, age como se fosse a advogada pessoal do governador. A situação levanta sérias questões sobre a independência das instituições de controle e a saúde democrática no estado. Até quando o autoritarismo seguirá disfarçado de legalidade?

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