O secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, anunciou que a pasta irá iniciar um acompanhamento especial em um colégio da rede estadual para intensificar o combate à violência e à discriminação. A medida surge como resposta direta a incidentes recentes e à crescente necessidade de garantir um ambiente escolar seguro e inclusivo para todos os estudantes e profissionais.
Miranda não detalhou imediatamente qual colégio específico será o foco inicial desse acompanhamento, mas ressaltou a urgência da ação. “Não podemos tolerar que a violência e a discriminação encontrem espaço dentro dos muros de nossas escolas. O ambiente escolar deve ser um santuário de aprendizado e respeito mútuo”, afirmou o secretário.
Foco na Prevenção e Formação
O acompanhamento, segundo o Secretário, envolverá uma série de ações coordenadas:
- Aumento da Orientação: Reforço na presença e atuação de psicólogos e pedagogos para mediação de conflitos e suporte emocional aos alunos.
- Capacitação de Educadores: Treinamentos específicos para professores e gestores sobre como identificar, intervir e prevenir atos de violência, bullying e discriminação de todas as naturezas (racial, de gênero, socioeconômica, etc.).
- Envolvimento Comunitário: Promoção de diálogo com pais e responsáveis para construir uma rede de apoio sólida.
- Revisão de Protocolos: Avaliação e atualização dos protocolos internos da escola para garantir respostas rápidas e eficazes a qualquer denúncia.
Contexto Nacional e Estadual
A iniciativa do Paraná se alinha a um debate nacional sobre a segurança nas escolas. Nos últimos anos, casos de violência têm exigido das Secretarias de Educação e Segurança Pública respostas mais robustas e focadas na saúde mental e no clima escolar. O Paraná, por sua vez, tem investido em programas como o Formação pela Escola, que inclui módulos sobre Direitos Humanos e convivência democrática.
O secretário Miranda enfatizou que o compromisso vai além da punição. “A punição é necessária, mas a prevenção e a conscientização são as ferramentas mais poderosas. Vamos trabalhar a cultura da paz e do respeito, garantindo que o direito de aprender seja exercido plenamente, sem medo.”
Os resultados e desdobramentos desse acompanhamento serão monitorados de perto pela Secretaria, que espera replicar as boas práticas em outras unidades da rede, caso o modelo se mostre eficaz. A comunidade escolar aguarda agora os detalhes da implementação para saber como as mudanças impactarão o dia a dia.





