Brasil

Prefeituras Mantêm Correção do IPTU 2026 pela Inflação, Mas Capitais Trazem Novidades na Planta de Valores

O reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para 2026, na maior parte do país, seguirá a regra de correção anual apenas pela inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Essa prática, adotada pela maioria das administrações municipais, visa a preservar o poder de compra da arrecadação sem impor um aumento real, ou seja, acima do custo de vida. No entanto, algumas capitais e grandes cidades, como Curitiba e Porto Alegre, aprovaram revisões nas Plantas de Valores Genéricos (PGV) que impactarão a cobrança para uma parcela de contribuintes.

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​De acordo com as projeções mais recentes baseadas no IPCA, o reajuste inflacionário do IPTU para o período de referência – tipicamente entre dezembro de 2024 e novembro de 2025 – deve se situar em torno de 4,68%. Esse percentual já está sendo referenciado por municípios como Vinhedo (SP) e cidades do Grande Recife. A manutenção do reajuste pela inflação representa uma desaceleração em relação a 2025, quando o índice ficou ligeiramente acima.

​ Capitais com Revisão na Planta de Valores Geram Aumentos Pontuais

​Enquanto a maioria dos imóveis terá o valor do imposto corrigido apenas pela inflação, cidades que realizaram a revisão de suas Plantas de Valores Genéricos (PGV) apresentam cenários de aumento real para uma parte dos contribuintes.

  • Curitiba (PR): A Câmara Municipal aprovou a revisão da PGV. A regra geral mantém a correção pelo IPCA para mais de 80% dos imóveis. Contudo, propriedades de padrão superior terão um reajuste que poderá ir além da inflação, limitado a um acréscimo de até 18% em relação ao valor pago em 2025. A Prefeitura estima uma arrecadação adicional significativa, decorrente, em parte, da atualização cadastral de imóveis.
  • Porto Alegre (RS): A revisão da planta na capital gaúcha prevê aumento do imposto para cerca de 5% dos imóveis (aqueles com valor acima de R$ 700 mil, em sua maioria), e redução para 20% das propriedades, sem alterar a alíquota geral. A Prefeitura impôs uma “trava” de aumento de 10% ao ano, a fim de evitar reajustes bruscos.
  • Distrito Federal (DF): A Câmara Legislativa aprovou um aumento de 5,1% no IPTU, que define a nova pauta de valores dos terrenos e construções.

​ Descontos e Prazos

​Com a divulgação dos novos valores e alíquotas, o contribuinte deve ficar atento ao calendário e às possibilidades de desconto oferecidas por cada prefeitura. O pagamento em cota única, no início do ano, geralmente garante a maior redução no valor final do imposto.

​Em geral, as administrações municipais destacam a importância da arrecadação do IPTU para a manutenção e investimento em serviços públicos essenciais, como saúde, educação e infraestrutura urbana.

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