Politica

Arrependimento de voto em Lula: Datafolha aponta que eleitor do Sul e com menor renda lidera insatisfação

A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta segunda-feira (9), indica uma forte convicção do eleitorado brasileiro em relação ao voto dado no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. O levantamento revela que a maioria esmagadora, 91% dos entrevistados, afirma não se arrepender da escolha feita, seja pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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​Entretanto, ao analisar os subgrupos, a pesquisa detalha qual eleitor mais se arrepende de ter votado em Lula. O estudo, que ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios entre 2 e 4 de dezembro, mostra variações regionais e socioeconômicas no sentimento de insatisfação.

​Eleitor do Sul e de baixa renda entre os mais arrependidos

​No caso específico do eleitorado de Lula, 9% se declararam arrependidos do voto, segundo dados do instituto de pesquisa. Embora a taxa de não arrependidos seja alta (90%), o Datafolha identificou onde a insatisfação é mais acentuada:

  • Região Sul: A região aparece como o foco de maior proporção de arrependidos do voto para presidente, atingindo 11% do total. Embora a pesquisa não separe o arrependimento por candidato nesta métrica regional, outras análises apontam a insatisfação regional como um termômetro.
  • Renda Familiar: Entre os eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos, a taxa de arrependimento atinge cerca de 10%. Este grupo representa uma fatia importante da base que elegeu Lula e sinaliza um leve descontentamento.

​Em contrapartida, a sensação de acerto é ainda maior entre os que recebem de cinco a dez salários mínimos, onde 94% afirmam não se arrepender do voto de 2022. Para os eleitores que já sinalizam a intenção de votar em Lula novamente em 2026, a convicção é quase total, chegando a 95% de não arrependidos.

​A pesquisa Datafolha reforça a intensa polarização política nacional, onde, apesar das variações na avaliação do governo e em pontos específicos de insatisfação, a lealdade ao voto de 2022 segue bastante estável, tanto para eleitores de Lula quanto de Bolsonaro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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