Servidores e Sindicato de São José dos Pinhais Mobilizam-se Contra Terceirização do SAMU

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​São José dos Pinhais vive um momento de tensão e preocupação com o processo que pode levar à terceirização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O serviço, vital para salvar vidas diariamente em acidentes, infartos, paradas cardiorrespiratórias e outras emergências, está na mira da iniciativa privada, acendendo um alerta vermelho entre os servidores públicos e a população do município.

​Atualmente, o SAMU é um serviço público, gratuito e de qualidade, operado por profissionais concursados que possuem profundo conhecimento da geografia e da realidade de cada bairro da cidade. A iminente terceirização, apresentada pela administração municipal, segundo fontes e reportagens recentes, como uma medida para “reduzir custos”, é vista pela categoria como um grave risco.

​O Alerta dos Servidores:

Representantes da categoria temem que a mudança resulte em:

• ​Redução de Equipes: Menos ambulâncias e profissionais disponíveis.
• ​Deterioração Salarial e de Condições: Possível redução salarial e jornadas de trabalho mais longas e exaustivas.
• ​Sucateamento: Comprometimento da manutenção e qualidade das ambulâncias.

​O SINSEP – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São José dos Pinhais reforça a postura de que o SAMU é uma política pública essencial e não pode ser tratado como um negócio. “Defender o SAMU é defender a vida e proteger o direito de todos a um atendimento digno e eficiente”, afirma o sindicato.

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​A insatisfação com o possível processo de entrega do serviço à iniciativa privada se transformou em ação.

• ​Paralisação Anunciada: Os trabalhadores do SAMU, em conjunto com o SINSEP, planejam uma paralisação de 24 horas como forma de protesto e alerta. A data exata pode ser confirmada nos próximos dias.
• ​Ato em Frente à Prefeitura: O ato está sendo organizado para ocorrer em frente à Prefeitura de São José dos Pinhais. Embora seja uma mobilização, o sindicato garante que será pacífico e manterá o foco em informar a população sobre os riscos de uma gestão privada.
• ​Atendimento de Urgência Mantido: Mesmo durante a paralisação, os servidores se comprometem a manter o atendimento mínimo de urgência e emergência, garantindo que nenhum chamado do 192 deixe de ser atendido. A preocupação é justamente evitar que, no futuro, a falta de equipes por conta da terceirização comprometa o socorro.

​A comunidade e os servidores aguardam um posicionamento oficial e mais claro da Prefeitura sobre o destino do serviço, mas a mobilização já mostra que a categoria não aceitará passivamente uma medida que consideram um retrocesso para a saúde pública de São José dos Pinhais.